terça-feira, 8 de abril de 2008

Não se incomode por mim, não faça nada achando que sou eu.
Não vomite suas culpas, desculpas.
Não ache que sou eu, quando pode ser você.
Você não sabe quem é quanto mais quem eu sou.
Nós somos diferentes, mas quem não é.
Seu modo objetivo de ver o mundo contrasta com o meu modo subjetivo.
Meu jeito te incomoda? Desculpa, até eu mesmo me incomodo, às vezes, mas não tenho essa pretensão, não incomodar, não tenho esse poder.
Minha vida segue um caminho, o rumo que está trilhado, que eu estou trilhando, mesmo não sabendo onde tudo isso vai parar.
O que dói em você pode doer em mim, dores, angustias, sofreguidão.
Amor, ódio, loucura, paz, insatisfação.
Olhar o mundo com outros olhos, sentir o mundo de forma diferente.
Sentir as dores profundamente, nas suas entranhas.
Apunhalar, ser apunhalada.
Amar, ser amada.
Ter o mundo nas costas por um minuto, por um instante, experimente essa dor.
Experimente a sensação do seu coração parado, não por não palpitar, simplesmente por não sentir, sentir dor, amor, ódio, angustia, por estar simplesmente congelado.
Não se espantar com tanta coisa, não se assustar com muita coisa.
Chamar muitos, afastar tantos, não ter controle.
Sair do controle.
Arrume sua casa, sua casa de verdade, seu lar, seu eu.
Se você souber quem realmente é você.
Faça um horário, faça o contrario, risque, faça alguma coisa diferente, alguma coisa pra mudar, qual sua satisfação?
Qual a sua culpa?? Que culpa?? Alguém tem culpa???
Não se culpe, fuja de você, viva, sobreviva, até tudo passar.
Não há certo e/ou errado, tudo depende da situação/do ponto de vista..

Nenhum comentário: