quarta-feira, 30 de abril de 2008

Meu dia de niver foi bem um resumo da minha vida ultimamente, acordei cedo, peguei busao lotado, fiz concurso.
Procurei não ficar em casa sozinha, meu dia foi bem transitado, se assim posso falar..
Me encontrei com pessoas que conheço a alguns anos, andei um tempo com eles, aprendi muito, muito de verdade, foi um divisor de águas, conhecê-los e aprender na prática como servir outras pessoas, tenho no coração o amor derramado, todo carinho retribuído, o amor de Cristo, continuo com Ele no meu coração, mas O vejo de maneira diferente, mas são pessoas que não esquecerei jamais, e por mais que não ande igual, não quero perder o contato, faz bem pra mim, faz bem pra alma.
Depois o encontro com quarteto fantástico, queridas que conheço a pouco, mas dentre os momentos que já tivemos, aquele foi um dos momentos mais gostosos, aula de violão, canção em inglês, cerveja, coca-cola, feijão verde, e em homenagem a Kiss, só faltou carne de sol e macaxeira, mas fora isso dei risada e me diverti.
De lá direto pra livraria, lugar bom e aconchegante, encontro com uma amiga muito querida, que aprendi a admirar como mãe, mulher e principalmente como amiga, é uma pessoa que quer meu bem, isso é estampado, na força que me dá, me colocando pra frente, sempre...o nome dela deveria ser “sempre avante”..nada de olhar pra trás, de chorar, de estremecer...foi gracioso escutá-la e principalmente ver nos seus olhos todo carinho nas sua palavras pra mim...”menina você vai dá certo”...
Depois fui pro cinema....
Alguns queridos ligaram, outros que eu nem esperava....foi bacana.
Só senti sua falta, enfim é nosso aniversario, não nos falamos, não nos cumprimentamos, esse vazio ficou, ninguém pôde preencher, quase te liguei, mas por outro lado achei que devia respeitar seu tempo de isolamento, tive receio, dentre esses anos todos, achei que seria melhor não ligar, tive duvidas mil, mas enfim não liguei.
Espero que tudo passe, que a gente não se afaste, nossa amizade foi/é um presente, não quero perde-la, nesse mar bravo que é a vida, conto contigo sempre guria, é amor pra toda vida, feridas são abertas e estancadas....eu acho que nosso amor é maior que tudo isso.
Pense nisso...
I´m here always.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Narciso e Goldmund

Terminei de ler.
Leitura, leitura e leitura.
Bom livro, bem meu jeito, nada de final feliz, mas vários pensamentos sobre a vida, as vidas.
Fui procurar uma foto do livro pra postar e no resumo do livro tinha isso:

Jovem seminarista sem pais é orientado por seu mestre a deixar a Igreja e seguir seu próprio caminho. Ele descobre então o amor, a vida e aprende que não há nenhum ganho sem perda, e nenhum remorso que se justifique.

Agora vamos para a vida do Tim.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nem todo dia de semana é em branco,
Imagine uma terça-feira, começo de semana e de “trampo”.
Visitas na cidade.
Uma noite descontraída.
Ninguém tinha trabalho, nem idade, só espontaneidade.
Vontade para uma boa conversa, regada a bebida, e quem diria poesia.

A intenção era ficar na água com gás,
No máximo um suco, uma coisa light,só na paz.
A cerveja chegou, todo mundo brindou.
Não resisti.
Procurei com o olhar, fiz sinal e o garçom, se aproximou.
Querido a velha e boa vodka, gelo a parte, e uma soda.
Vou me diverti.


Começo alheio, cerveja, cigarro na mão
Sentada do outro lado, observando toda a movimentação
De repente um estalo, um pedido.
Por favor, uma caneta, tenho algo a ser escrito
Essa foi a ponte para uma conversa
E uma brincadeira com as palavras
Escritas a duas mãos.

A noite agradável terminou.
A cama me chamou.
Capotei.
Só acordei hoje de manhã.
Minha cabeça latejando, a mais nova amiga de infância
Viva a ressaca do outro dia
Passe cabrita, tome um banho com água fria


Tome banho, coma
Prepare-se para batalha
O dever te chama
A tela hemorrágica te espera
E o dia chuvoso
Vixi!Queria minha cama e uma coberta.

Nada de coberta
Fique esperta
O dia é longo
Abra o olho
Beba muita água gelada
Escute música animada
Mantenha-se acordada



Essa não é a vida
Beber em plena terça-feira
Ficar de ressaca, atrevida
Vamos parar de bobeira
Independentemente do dia
Só dependendo, isso sim, da companhia
Me divirto, converso, bebo e se deixar
Ainda “tiro uma” só pra rimar

Sargento Pimenta e poesia

Menina guria, conhecer-te a cada dia.
Este não é o momento, mas há o intento.
Outro dia quem sabe.
A poesia te cabe.
Natal toda já sabe, que em você não há maldade.
Vá lá na minha cidade.
Libertar sua mocidade.
Rio de Janeiro te espera.
Este lugar já era.
Sua alma é grande, preciosa como diamante.
Já falei o que podia.
Até mais ver!Até algum dia!
By M.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Apenas uma vez

Lindo de morrer.....
Fui pro movie, sem saber nem o que eu ia assistir, foi um convite.
Mas adorei....
As letras são lindas, quase chorei...
Eu quero as músicas...tô pensando em assistir de novo...de tão lindinho que é...
Ganhou o Oscar de melhor canção...li agora...rsrs....e o Bob Dylan, o Bob, nosso amigo, gostou tanto do filme que os convidou para fazer um show de abertura... as filmagens aconteceram em 17 dias e o orçamento foi apenas de $150 mil.
Agora eu quero a trilha....quero mesmo..
Toda noite antes de dormir virou rito, ele na frente do computador, pelo mesmo quando eu passava, ele era quieto, concentrado.
Passava por ele, dava um beijo, um boa noite e depois seguia pra cama, sozinha ia dormir.
No meio da noite, lá pras tantas, altas horas da madrugada, aparecia ele, aceso, louco por uma tr&*%$#, eu sonolenta, nem sabia direito o que tava acontecendo, aproveitava o embalo, me divertia adoidado.
Quando acordada, ficava me perguntando, se era sonho ou acontecimento, toda quebrada, doída, tinha certeza, não era sonho nada, foi uma noite (mal) bem dormida.
Não agüentando mais, tentei descobri tudo, qual era a jogada, será que eu estava sendo traída, virtualmente.
Sozinha em casa fui ao local do possivel crime, o escritório da casa, o bendito computador, revirei todos os arquivos, pastas, diretórios e ate no lixo, descobri uma dita pagina, onde tava escrito: contos e pensamentos, resolvi abrir e ler, não era so pensamentos, eram contos eróticos, ou como dizia minha vó, coisas de enxerimento.
Conversei com ele, abri o jogo, não sobre o que tinha encontrado, mas da minha desconfiança, o receio da traição. Ele calmamente me falou: Não amor, não to te traindo, ao contrario, to lendo, me instruindo, para esquentar nosso amorzinho, com dicas de alguns contos que seu próprio irmão me passou.
Escutei aquilo, fizemos um amorzinho gostoso, me fiz de conformada, fingi que acreditei e ao mesmo tempo pensei no que podia fazer.
Comecei a escrever contos, todas as minhas fantasias com ele realizadas e outras que sempre tive vontade, mas nunca tive coragem de falar, criei outras tantas, emocionantes, em cavalos, navio, nos mais diversos lugares que eu tenho até vergonha de contar.
Todos os dias deixava somente um conto em sua mesa, ele gostava, se excitava, curtia, dizia que tinha encontrado na internet, vasculhando em todos os sites e tinha gostado mais daquelas fantasias.
Alguns comentários ele teceu, poxa amor, tem muita coisa que a gente fez, se não fosse outras coisas que tem aqui, diria que foi você que escreveu, e assim se passou algumas semanas, e eu claro, negando.
No ultimo conto sobre sua mesa, deixei claro quem escrevia, o que era pra ser feito ao termino da leitura da ultima linha.
No quarto antes vazio
Agora preenchido por uma melodia
Uma letra, um ritmo
O desespero desaparece
Quando o alimento aparece
Salva a alma, aquieta o coração
Calma, mansidão
O transtorno pára, as coisas se acalmam
A vida segue ao som acelerado da balada distorcida
E a tristeza, cadê?
Aquietou-se, quem diria.
O que fazer?
Escutar música, chorar, sorrir, calar, escrever, dormir.
Ou quem sabe, o que você acha de simplesmente (sobre) viver?
Assim, assado, sei la
Vai indo quem sabe um dia da certo
Tudo se acomoda, as coisas acontecem
E aí sim você morre, quieto.
Desculpa, esse não deve ser o final politicamente correto.
Tem que ser uma coisa pra cima, sempre, direto.
Então pensa no seu aí, porque o meu, eu não sei, ao certo.
Toda a dor apareceu, todo vazio e desespero.
Toda a falta de sentido, a agonia, o querer correr e não saber para onde.
Sair no escuro e não temer, olhar para os lados e não tremer.
Observar, enxergar, emudecer.
Catar com o olhar, olhares.
Embriagar-se.
Procurar sentido no vazio, supérfluo, fútil.
Enganar-se com poucos, com outros corpos.
Fugir. Sumir.
Beber do liquido amargo que entorpece os sentidos, afugenta o coração.
Mas não há fuga, não há outro.
Na solidão procura solidez, na reclusão, se protege.
Na lembrança da entrega, dor, falta.
Nos olhos da cor de mel, o sal da lágrima.
O vazio da alma.
Em tua cama chora o teu choro mais escondido, se entrega ao sono mais profundo, pois na procura de você, só existe eu.
Somente eu.

Dorme em paz, já é madrugada
Não dê ouvidos aos ruídos, essa falta de ar
Meu amor, não pense mais em nada
Feche os olhos e as janelas,
Deixe o sono te levar pelo escuro
Tanto faz ser vítima ou culpada
Se teus sonhos vêm na contramão
Se teus monstros vêem na escuridão
Abra os olhos e as janelas
Deixe o sol te iluminar
Deixe tudo pra lá (Ludov)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Final de semana chegando, vontade de alugar trilhões de filmes, de comprar livro.
Muitos livros.
Tudo indica que o findi vai começar diferente, arrastando o pé, então vamos ver o que vai dá.
Uma prova básica no domingo, e um mais um encontro do quarteto.
Kiss, acho que num vai rolar Rummikub não viu, do jeito que as gurias estão com disposição para encher o caneco.
Hoje, ainda hoje, to com vontade de tomar só suco de melancia... rsrsrs...mas como o almoço só é no domingo, é muito tempo, pra ter vontade...rsrsrsrs..vamos a reunião.
Interessante ver e sentir uma amizade crescer, de um desabafo: vc num é minha amiga, num liga pra mim, num quer saber como eu tô e mais umas coisas até um eu te amo, ou vc é especial, foi um longo caminho, mais uma construção aproximação natural.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Discou errado?

Estou eu no meio da tarde, labutando, aí preciso de uma informação do teatro, procuro o numero na net e logo depois ligo.
Meus dedos, como sempre, apressadamente, digitam os números.
A voz do outro lado da linha, não muito paciente: Alô..
Eu: È do teatro?
Mulher: É da casa da p%$# que te pariu... e pá...desliga...
Eu: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..
E penso, que doce de pessoa..rsrsrs.....
Mas ela se enganou porque a senhora distinta que me pariu, não mora lá não, o número do tel é bem diferente, num tinha como confundir com o do teatro não...rsrsrs...
Só Deus sabe que numero digitei....mas depois dessa nem eu quero saber...rsrsrs....

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Niver chegando, parece que ta começando a chegar aquele balanço, a minha sensação ano passado não foi legal, foi como se eu tivesse sido uma pessoa pior em relação ao ano anterior.
Não que meu dia não tenha sido legal, foi, acho que fiz a escolha certa, estive com quem queria estar comigo.
Faz um tempo que criei uma auto-preservação, levar o dia como um dia normal, claro que não é, no final das contas você espera que algumas pessoas liguem, mas hoje confesso que é mais fácil, o não receber ligações, ou coisas do tipo.
To chegando a uma idade acima do que quando era criança podia imaginar, pensava só até o ano 2000, não que eu pensasse em morrer nesse ano, mas porque 2000 era uma data longe, novo milênio, era tão distante.
Já se passaram 08 anos, e cá estou eu.

Pensando de uma forma generalizada, tudo que eu pensava aconteceu, não do jeito e na velocidade que eu esperava, claro, mas aconteceu, está acontecendo, talvez pelo imediatismo, as coisas estejam mais lentas, acontecendo no tempo delas, não no meu.
Muita, mas muita coisa mesmo aconteceu, mesmo que seja só aqui dentro, muita coisa mudou, a leitura de mundo, o olhar pras coisas e pessoas.
Ainda corro muito atrás dos meus sonhos, minha vida ta corrida, apertada, mas quero e vou pagar o preço pra ver, às vezes, penso, confesso, se vale tudo a pena, mas são momentos que passam e a vida continua.
Imagino em desistir de tudo, desaparecer literalmente, e por outro lado, sou curiosa, e quero saber o que a vida reserva para mim, sou medrosa, tenho medos e ao mesmo tempo sou dominada por uma coragem que me força a ver o que acontece.
Meus maus momentos, são momentos íntimos, o que me dói ta só aqui dentro, a forma que eu vejo os problemas são singulares e às vezes onde quase todos vêem o difícil de fazer, de passar aquilo tudo pra viver, pra mim é normal, só faço o que tenho que fazer, o que a vida me proporciona.
Queria usar essa determinação, coragem em todos os lados da minha vida, do meu jeito de viver, mas sou pensativa, contemplativa, tenho que mastigar as coisas em mim para poder sair, sobressair.
Quando criança acho que todo mundo acha que a família do outro é melhor, os pais dos coleguinhas mais legais, mas faz muito, muito tempo que não penso assim, agradeço aos meus pais, duas pessoas que eu tenho maior orgulho, com seus defeitos, claro, mas até com eles (esses defeitos) eu aprendi, tem coisas que não são descritas, só sentidas.
No dia que eu conseguir um décimo da pureza do coração da minha mãe e a gana por trabalho, força, honestidade do meu pai, eu serei uma pessoa infinitamente melhor.
Há coisas que concordo com eles, outras não, mas meu alicerce foi feito, bem feito aos meus olhos, dentro de todas as condições financeiras, culturais e emocionais, que nós tinhamos, me deram o melhor, nas nossas condições.
Estou fazendo meu caminho e trilha, diferente um pouco de todos eles, sou cria, mas com pensamentos diferentes, outras aspirações.
Quero ganhar o mundo, conhecer milhões de pessoas, gosto das letras, das figuras, música,quero o mundo dentro de mim, nos meus olhos, na minha frente.
Não sei aonde tudo isso vai dá, alguns dias são cinzas, outros azuis, espero sentir cada vez mais a felicidade dos pequenos momentos, para que os dias cinzas e os pensamentos tristes não sejam maiores que todos os sorrisos, vozes, expressões, paisagens, pessoas especiais que passaram/passam na minha vida.
Uma coisa que não posso reclamar, durante toda a minha vida eu tenho pessoas especiais perto de mim, cada um ao seu tempo, mas sempre tenho a honra de conhecer pessoas singulares, algumas que eu posso dizer, essa valeu a pena viver e conhecer, pessoas bem especiais mesmo.
Fiz uma declaração....rsrs..
Mas enfim aproveitando, agradeço do fundo do meu coração, a todos que passaram/estão na minha vida, pelo amor, dor, sorriso, choro, recordações, amores, saudades...
Por agüentarem a doçura e o amargo que fazem parte de mim.

Olha meu bem o céu
Vê quanta luz, quanta estrela
Quase todas mortas
Só não é chegado para nós
O tempo em que se apagarão
A gente tá na lanterna
Do tempo que virá (Lulu Santos)

Uma matéria bem interessante na revista Piauí on-line : Uma palestina em Mogi.
A jovem refugiada relata sua vida no Brasil, suas impressões do país desconhecido como sua nova casa.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Mundo, país, criança.
Noticia mistério, incredulidade, desconfiança.
Mídia, impressa, televisão, rádio, internet.
Sala de aula, condomínio, trabalho, esquina.
Conversa de todos.
Dor de poucos.
Duvidas de muitos.
Há sempre um caso na mídia, “caso fulano”, “caso sicrano”O caso da vez, é estúpido? Sim, é estúpido.
Quantas crianças/pessoas morrem de forma bárbara. E cadê a comoção?A mídia que comove e destroça os corações alheios.
Pessoas estranhas acusam, picham, acabam com as vidas, esmiúçam para que boa parte da população tire suas conclusões.
Ouvi ontem: a justiça não tem resposta, mas o povo já tem o veredicto.
Se forem culpadas, que paguem pelo crime, mas quando tudo for concluído.
Não há outras pautas tão atraentes nas redações....até o próximo “caso”, mesmo que não saibam o desfecho desse, como tantos outros que nos chamaram atenção.
Há muito tempo me pergunto o que conta, a morte ou como se morre? Não falo em relação à família, pois essa, acho que sofre, pelo parar de respirar, de viver.
Anos atrás um jovem foi estupidamente assassinado na minha cidade, o corpo encontrado depois de quase uma semana do seu desaparecimento, houve uma comoção na cidade, tão grande, que até o velório foi no ginásio de esportes.
Nesse tempo eu era adolescente, mas já despertava para pergunta “o que conta é a morte ou como se morre”, pensei na família, sem condições de viver aquela dor, aquele momento de forma particular, devido a todo o alvoroço.
Depois, claro, morreram outras pessoas, a dor da família, a mesma, porém a cidade vivia sua rotina.
Penso na mãe, na família dessa criança, com a vida invadida por holofotes e lentes de todo o pais, na sua casa, na sua vida, analisando e julgando suas palavras e modos de “comportamento” perante a morte da filha.
Primeiro se colocam todas as lentes, todos são expostos, depois das provas, apagam-se as luzes, mas as vidas já foram destruídas.
Que a justiça seja feita não só nesse caso, que prendam os culpados, realmente culpados, depois de provada a culpa.

Não gostei do meu sentimento, não falei, mas senti, sentimento ruim, pensamentos feios.
Ao ver, pareceu estranho, pode não ter nada a ver, mas no fundo, no fundo.. eu senti.
Nem tudo é tão bonito, os monstros são amarrados, inclusive os pensamentos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Filmes

Donnie Darko

Interessantíssimo, intrigante, tenho vários adjetivos para o Donnie Darko, mas não sei qualificá-los agora.
É daqueles filmes, pra se pensar por um bom tempo, um bom tempo de verdade.
Não sou de assistir filmes várias vezes, mas esse tenho que ver de novo, pras coisas se aquietarem, ou ter uma visão critica melhor.
Olhando de fora, não concordo com o final, não queria perder alguém perto de mim, mesmo se fosse para me salvar, eu sei que voltou no tempo, foi uma escolha,acabaria não conhecendo ele, mas de fora, é difícil perder alguém.
Mas tenho que ver de novo.
Adorei as partes que a musica tomava conta do filme, muito bom, muito bom mesmo, mexeu mais que qualquer palavra.

Encontro com o acaso

Um filminho mamão com açúcar para quebrar o clima do Donnie, bonzinho, é o encontro “por acaso” do amor, e tem música, o cara é cantor, compositor, lindinho.

Perdas e Danos

Cine arte, é mais ou menos, tem umas cenas bem legais, sem falas, mas as expressões ou falta delas deixa a cena muito bacana.

O passado

Como diz um amigo meu, acho que tinha sonífero, porque não consegui assistir, dormi duas vezes, voltei e tudo mais, mas não deu pra assistir, muito parado, deu sono.
Aos trancos e barrancos assisti mais de uma hora, mas num deu pra entender bem.
Quem sabe depois...

sábado, 12 de abril de 2008

Treinando...treinando....

O rapazinho da foto é o Vitinho.....esse foi meu recorde..
Sempre tive medo de pegar bebê muito novinho, sempre achei que ia quebrar na minha mão...que eu não saberia segurar, insegurança..
E num é que eu peguei o Vitinho com três dias só, e fiquei mo tempo com ele...no braço, tão lindo, tão quietinho....tão gostoso segura-lo..
To treinando...treinando....

Meu pé esquerdo

Essa era minha botinha, companheira por 10 dias..
No começo “o” peso, tinha muitos quilos a mais, depois acostumei andar com um só salto.
Pezinho que ta dando trabalho, achei que era uma coisa besta, num é que ta rendendo...mas agora ele vai melhorar....num é possível, depois de vários investimentos...
Imperceptível até você sentir dor, e num é que eu tenho um pé esquerdo....rsrsrs.....
A máxima de “entrar com o pé direito”, nunca valeu muito pra mim, pois só entro com meu pé esquerdo, meu pé de apoio....minha segurança...”meu pé direito” da máxima é o esquerdo....



sexta-feira, 11 de abril de 2008

Galpao 29

O Galpão 29 (Ribeira) reabriu com uma proposta nova, diversificar os eventos, até com uma pedida para Happy Hour, ta valendo, avpartir das 18 a casa ta aberta.
Gostei da reforma, particularmente, gosto da Ribeira, e dos seus armazéns transformados, do jeito Ribeira de ser.
Nas quintas pelo menos do mês de abril e maio, vai rolar o show intitulado Eu sou o samba com um grupo de amigos, Canteiros do Sambas, que se reúnem aos sábados em um canteiro na frente da casa de um deles e curtem la seu samba.
Não é pagode, é samba de verdade....até Chico Buarque rola...
Então o show é com o Canteiros do Samba e a Krystal, a faixa etária é bastante variada, na chegada só a galera mais experiente, no decorrer do show a galera mais nova vai chegando, é um projeto especial e paralelo a carreira de Krystal.
Lugar sossegado, pra escutar boa musica e curtir com amigos.


Galpão 29 – 11/04/08:
Atrações: Banda Electra (Especial Pitty/Alanis) e Dj KaPosadzki
Depois de uma semana, vou comentar da ultima sexta.
De uma vontade enorme de tomar uma, e era pra ser em casa, terminou numa saidinha (era pra ser rápida) que se estendeu até quase 5 da manhã.
A boa foi um barzinho novo (mais ou menos novo ) na rua Seridó em Petrópolis, lugar legal, gente bonita, musica ao vivo, na sexta a partir das 20:30 e no sábado a partir das 16 h.
É o Shock Bar.
E pra fechar a noite nada melhor do que o meu bom e velho Decky.
Fazia tempo que eu não tava assim tão “instigada”, a noite foi muito boa, o tempo passou e nem vi.
Teve gente que ficou bem legalzinha, cenas trágico-cômicas..tb...rsrs.... enganadíssima vendo a Banda Vegas, quando eu viro, a cena trágica e cômica.
Quando junta mulher- álcool- telefone e amores, pode dá em choro..rsrsrs.....
Bêbado sempre fala umas verdades, se enche de coragem, as vezes é duro de escutar, mas nesse caso, foi bom escutar essa verdade, foi muito bom.Passei o findi todo lembrando das figuras, nos intervalos que Morfeu me soltou, diga-se de passagem....Todo mundo bem legalzinho...rsrsrs...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Há construção, sempre...acredite!
Meu longe, sempre foi perto!
Não adianta correr.
Não tem fim, foi e é pra sempre.
Faz parte de mim.
Não desista!


As falas mudas, as palavras reticentes, os sentimentos escondidos, a vontade de chorar, curiosidade de saber, descobrir alguma verdade.
Existe magoa, dúvidas, impossível negar, impossível.
Mas existe alguma coisa maior.
Entender o porquê de não se afastar, entender todo esse mistério, e não se trata na verdade de todas as situações, é o mistério que sempre existiu nessa relação.
Que coisa tão grande é essa??
O que me prende, sustenta, atrai.
Descobrir a verdade pra mim, eu preciso, pelo menos minha verdade, preciso descansar nisso tudo.
Mas não pretendo extirpar, aniquilar, riscar, não dessa forma, desse jeito, nesse momento.
De uma coisa eu tenho certeza, esse não é o fim, não é o nosso fim.

“Quantas besteiras eu ainda vou pensar
E quantos sonhos do tempo vão se esfarelar
Quantas vezes eu vou me criticar

Eu tenho andado tão sozinho,
que eu nem sei no que acreditar
E a paz que busco agora
nem a dor vai me negar.
Não deixe o Sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver." Frejat

Uma conversa sobre livros, escritores.
Um presentinho, um agrado.
Um eu te amo, meio tímido.
E uma complementação: eu estou aprendendo a te amar, a cada dia.
De uma distancia a uma declaração, a sempre lembrança.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Às vezes meu trabalho me cansa, quero outras coisas, aspiro algo mais.
Mas não posso negar o quanto é divertido, todas as gargalhadas, as figuras que trabalham comigo, e o trabalho mesmo, o ambiente é legal.
Agora tava sonhando (de verdade, so no meu pensamento, sem comentários) com um chocolate ou uma coca-cola, e de repente vira a figura do meu lado, e me dá “escondido” um pedaço de chocolate “ligth”..
Matei o desejo, aqui sentadinha em frente ao pc, com minha tela hemorrágica.


Viagens, cidades, locais, pessoas.
Pessoas dos mais diversos lugares, os mais diversos sotaques, uns compreensíveis, outros nem tanto.
Nordeste – Sudeste – Sul, qual é a cara do Brasil?? A cara do Brasil é a diversidade, é a junção das cinco regiões e das muitas partes do mundo que há nesse país.
De aeroporto em aeroporto, de cidade em cidade, na verdade foram três, quatro cidades, poderia acrescentar um “só” três ou quatro cidades, mas diversos mundos.
O encanto, deslumbramento não está em “estar” propriamente em outro estado, outra cidade, pois sempre há a impressão de estar na extensão do mesmo local, ou na imensidão do país, com paisagens e muitas coisas diferentes, claro.
Não há grandes choques, só algo diferente.
O encanto está em ver novas pessoas, novas paisagens de parte do grande globo.
O fascínio está em absorver de alguma forma tudo que passa pelos olhos, esses olhos abertos, fixos em algum lugar ou até mesmo perdidos no infinito, querendo “fotografar”, “gravar” tudo que passa pela frente.
Olhando, pensando, digerindo tudo que se olha, e tudo que se sente.
No meio do caminho uma parada e vários pensamentos, algumas perguntas, só entendendo que não é o tempo, o “grande” não pareceu tão grande, apenas normal.
A noite foi curta, a viagem foi legal, o tempo bom, em todos os sentidos, interna e externamente.
A leveza, espontaneidade, sorriso e alegria foram cúmplices, os dias correram soltos, e tudo que poderia aproveitar, foi aproveitado.
A lembrança do ventinho “frio” gostoso e do dia mais longo ficará para sempre.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sofá antigo.
Azul, bege florido.
Ar renovado.
Casa nova.
Ambiente modificado.
Ao entrar, uma nova experiência.
Qual a diferença?
O sofá ou um vazio preenchido.
Branca, laranja, azul.
E agora, bege florido.
Móvel inanimado.
Espaço preenchido.
Detalhes.
Novos olhares.
Para o antigo cômodo vazio.
Não se incomode por mim, não faça nada achando que sou eu.
Não vomite suas culpas, desculpas.
Não ache que sou eu, quando pode ser você.
Você não sabe quem é quanto mais quem eu sou.
Nós somos diferentes, mas quem não é.
Seu modo objetivo de ver o mundo contrasta com o meu modo subjetivo.
Meu jeito te incomoda? Desculpa, até eu mesmo me incomodo, às vezes, mas não tenho essa pretensão, não incomodar, não tenho esse poder.
Minha vida segue um caminho, o rumo que está trilhado, que eu estou trilhando, mesmo não sabendo onde tudo isso vai parar.
O que dói em você pode doer em mim, dores, angustias, sofreguidão.
Amor, ódio, loucura, paz, insatisfação.
Olhar o mundo com outros olhos, sentir o mundo de forma diferente.
Sentir as dores profundamente, nas suas entranhas.
Apunhalar, ser apunhalada.
Amar, ser amada.
Ter o mundo nas costas por um minuto, por um instante, experimente essa dor.
Experimente a sensação do seu coração parado, não por não palpitar, simplesmente por não sentir, sentir dor, amor, ódio, angustia, por estar simplesmente congelado.
Não se espantar com tanta coisa, não se assustar com muita coisa.
Chamar muitos, afastar tantos, não ter controle.
Sair do controle.
Arrume sua casa, sua casa de verdade, seu lar, seu eu.
Se você souber quem realmente é você.
Faça um horário, faça o contrario, risque, faça alguma coisa diferente, alguma coisa pra mudar, qual sua satisfação?
Qual a sua culpa?? Que culpa?? Alguém tem culpa???
Não se culpe, fuja de você, viva, sobreviva, até tudo passar.
Não há certo e/ou errado, tudo depende da situação/do ponto de vista..
A hora que não despertou, o corpo que não levantou.
Morfeu a segurou por mais um bom tempo, a nova leitura a faz pensar, o pequeno texto a faz pensar.
Mãos amarradas, olhando, pensando em tudo que possivelmente ta acontecendo, no que possivelmente possa acontecer.
Dormir mais, sair um pouco da rotina a faz diferente, o dia fica atípico.
A musica que toca é dela, hoje, somente hoje.
A voz a faz petrificar os olhos e soltar os pensamentos.
Somente agora.
Hoje.
O hoje que existe para quem quer que exista, ainda hoje.

Ouvindo: Fake plastic trees - Radiohead

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Melodia triste, sem vocabulário.
Sem significado.
Musica triste, melancólica.
Sem lógica.
Tocada, sentida.
Consumida.
Próxima, pensante, distante.
Sem explicação, sensação.
Aproximação, identificação.
Final de tarde, mundo a parte.
Tristeza, sentimento estranho.
Coração apertado, solitário.
Pedido, sem sentido.
Vazio, lacuna, acaso.
Valente, coração latente.
Película assistida.
Vida tocada, questionada.
Sentida.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O mundo sempre gira, por menor que o seu seja e paradoxalmente ele para, ou pelo menos há uma pausa, não só por fatos, por questionamentos, amor, dor, problema, há umas paradas de reavaliação, de autoconhecimento, sofrimento, amor-próprio.
Não há tempo determinado para as pausas, elas acontecem, o difícil é não ter nomes pra sentimentos, significados para ações, ao mesmo tempo em que há um estado de letargia, o corpo reage, a mente trabalha e o coração sente.
Os tempos são outros e por mais que se tenha pausa, é diferente, há diferença na relação com as mesmas, o abatimento não é tão aparente, o tempo de interiorização de todo o liquidificador é diferente, o mágico é saber que não há tanto poder sobre si mesmo, as reações são as mais diversas.
Dor de cabeça latente, pensamentos a mil, um pouco de descanso e há o levante para a conversa, uma conversa também diferente, não há mais tanta indiferença, há um dialogo, um compartilhamento dos problemas e do dia-a-dia, o que parecia tão distante, não é mais, pelo menos aparentemente.
As duvidas e dívidas compartilhadas, tão diferentes e tão iguais. Cada um em seu mundo de Bob.
Diferente conviver com tanta mudança, de ver não só as coisas diferentes, mas senti-las e ser pego por suas ações desconhecidas, machucar-se e reconstruir, olhar perdido nas paisagens, no infinito, desligado e ligado totalmente no mundo.
Descobrir que não há um, vivendo seu momento de pausa, de questionamentos, nem precisa ir muito longe, basta apenas olhar pro lado, pro seu lado, pessoas e vivências diferentes, questionamentos iguais, os bons momentos de pausa para pensar: Quero sumir, fugir, desaparecer, quando tudo se acalmar eu volto, cada um com seu tempo cinza.
Reconhecer em você sua forma de caminhar, a maneira como é recebida as coisas do mundo, começar a ter noção que não te machucam, mas o quanto você se deixa machucar, o quanto tudo isso é grande, e de repente tudo para, pois o que realmente vale a pena.
Respeitar o silêncio alheio, tentar entender o porquê, os porquês das coisas, mesmo sem respostas, mesmo sem conversa. Esperar o tempo de cada um, e o seu próprio tempo.
No caminho há algumas lacunas, mas uma certeza, tudo foi e é real, há sentimentos, vivencias, há veracidade, não é uma estória, e sim uma historia construída, reconstruída, continuada.
Os braços sempre abertos, não por bondade, pois como diz a Bíblia, mais ou menos assim: o bem que quero fazer, esse nunca faço, mas o mal que não quero fazer, esse sim, sempre faço.Braços abertos, vontade de seguir, prosseguir, viver, conviver....ver e ter certeza no que tudo isso vai dá.
Construir parece fácil, reconstruir mais difícil, todas as marcas da reconstrução,os remendos, as imperfeições, mas nunca é impossível, ao contrario, é possível querer continuar, achar que vale a pena, por quê? Quem sabe....mas achar que existe uma coisa bem maior, ajuda na caminhada, na sempre reconstrução da vida, não é fácil, não será fácil, mas como diz Pessoa : “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, nem sempre somos nobres, mas enquanto há vontade de querer que dê certo, vale a pena tentar.
O coração calmo, apesar de todo o redemoinho.


Sem explicações lógicas... Não há lógica para muita coisa na vida.


Ouvindo muito, em alto e bom som: Under Pressure – Queen.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Quando o bicho pega, parece que tudo pega de uma vez.

Economia de Comunhão



Ontem assistindo o Jornal da Cultura, teve uma reportagem que me chamou atenção, falava sobre Economia de Comunhão , novidade pra mim.

Assisti a reportagem e achei excelente a iniciativa, uma maneira diferente de fazer economia, hoje fui pesquisar na net,encontrei várias coisas interessantes.

A Economia de Comunhão (EdC) surgiu durante II Guerra, na Itália, num movimento ligado a Igreja Católica chamado Focolares , onde é difundido a possibilidade de incluir valores como felicidade, realização, participação, confiança e desenvolvimento sustentável nas organizações.

No Brasil a EdC surgiu após a visita da fundadora dos Focolares em 1991, Chiara Lubich.

Na reportagem foi mostrado um pólo criado em Cotia – SP. O Pólo Empresarial Spartaco serve como exemplo para o mundo, complexo criado em 1994 em uma região com baixo índice de desenvolvimento humano e econômico.
Até hoje aderiram 735 empresas de diversos portes, sendo:- 241 nas Américas- 458 na Europa- 31 na Ásia- 01 na África- 02 na Austrália
Outra forma de sobreviver economicamente, a finalidade das empresas é o mesmo: lucro, palavra tão querida por todos, a diferença está como aplicá-lo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Na mão um lanche diferente, era só uma troca, mas não mão dele tinha um revolver, foi anunciado o assalto, todos se agacharam menos a atendente.
Tão pouco anunciou e já atirou, dois tiros a queima-roupa, do nada, ela simplesmente perdeu a vida, mais dois tiros pra cima.
Outro foi puxado e feito refém, ela era a próxima.
Próxima a morrer??
Mais dois tiros, menos uma vida.
Era a próxima.
Ela acordou com o coração acelerado, sem conseguir respirar direito, ficou bem quietinha embaixo dos lençóis, do mesmo modo que criança fica quando tem algum pesadelo, ou escuta algum barulho estranho.
Foi tão real, que havia dúvidas do barulho dos disparos, sonho ou realidade?
O quarto escuro mais o medo absorveram um barulho estranho, e por alguns momentos ela ficou paralisada esperando tudo passar, o coração acalmar, o silêncio retornar.
Orou para se acalmar e tentou dormir novamente.
A manhã chegou mais rápido, o dia chegou, a noite passou, mas o coração está um pouco apertado.