quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A semana começou ontem e nem sei se começou mesmo, to com a impressão de estar a 60 por hora...
Mas já tive grandes vitórias, na segunda mesmo, lavei a roupa, na maquina, claro. Ontem desarrumei a mala, que coisa chata, é desarrumar mala viu, mas ontem fiz isso e ainda cozinhei, super light..

To na semana da fruta, por n motivos: não fiz supermercado ainda, nem acho q vou fazer, da pra ir se virando com o que tem, a vendinha eh mto perto da minha casa, não preciso carregar tanto peso, e as frutas estão bem ali, ao meu alcance na exxxxquina e o outro motivo é que sempre falo em perder 5 kg, mas nunca faço nada, e as frutas podem ajudar.
To começando bem, pelo menos ate amanha, ta garantido... depois é feriadão...

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Aracaju,

Cidade bem legal, pelo menos o que conheci, achei irmã mais nova de Natal, parecidíssimas, clima, pessoas, essas coisas.
Era como se estivesse em Natal, apenas em ruas diferentes, mas da até pra discutir rua já, pelo menos as que eu andei todos os dias.

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Jogos

Muito bom, sempre gostei desse clima de integração que o esporte proporciona, essa descontração pra quem ta torcendo, a ansiedade antes dos jogos e a descarga de adrenalina durante pra quem está jogando.
Essa união por estado, por equipe, como se todo mundo se conhecesse há muito tempo, essa torcida verdadeira por sua camisa.
O RN foi campeão geral, agora que nos espere na etapa nacional.
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Quarteto Fantástico e a Tenista Prateada

Pra mim foi o melhor presente desses jogos, conhecer a tenista e reconhecer as partes do quarteto, fazia tempo que não me divertia tanto, que não ria tanto, que não me sentia parte de um pequeno grupo, muito gostoso de estar.
Fazia muito tempo que eu me sentia tão leve.
Que venha a Lapa, o termo K_ _ _ _,todas palavras do jeito Lala de falar, o lagoa azul, o Aquaman, a liga da justiça, “Basta”, todos os sushis, sakês (pq não pode faltar), churrasquinhos de gato, cinema, sames da vida, seja o que for, vamos deixar rodar.
E tem também claro, "Mamãe" ou o "Goiaba", figuraça, so no melhor conhaque do mundo: Fundador...
"Que cheiro de alcool"
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Ainda me recuperando, minha voz ta voltando aos poucos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Num sei nem se eu falei por aqui, mas esse final de semana tinha a fase regional dos jogos, então, fomos campeãs e agora vamos pra fase nacional.
Depois comento sobre os jogos e a viagem, foi bem bacana, conheci pessoas novas, ri pra mim acabar...
Descobri q eu sou volúvel quanto as falas.....rsrs...se ando com gente q não fala palavrão, não falo palavrão....mas se ando então...vira dialeto pro grupo..
O quarteto fantástico e a tenista prateada...
Joguei tênis em quadra de saibro..mtoooooooooooooooooooo legalllllllllllllllllll......mto, muito, muito....qualquer tempo vou treinar...menos um pra realizar...só faltam os outros..
To com sono, cansada, esperando q o tempo passe, querendo q o tempo passe, na minha casa não tem nada de comida, tenho q fazer supermercado, mas to sem forças, tenho q resolver um monte de coisas, mas não tenho coragem...enfim, minha semana começa amanha, e o raciocínio também.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Podes crer


Desde que foi lançado, escuto esse cd do Cidade Negra, mas nunca tinha parado nessa música.
Ontem quando li, me emocionei, meus olhos se encheram de lagrimas e achei muito lindo da sua parte.
Que bom que você se sente bem, lendo o que eu escrevo.

Seja você quem for
eu te conheço muito bem
e isso faz bem pra mim
isso faz bem pra vida
Onde quer que vá
eu vou estar também
eu vou me lembrar daquela música que diz


É verdade, você me conhece muito bem, sei que por muito tempo, você não se sentiu “a preferida”, acho que o novo me fascinou de alguma maneira, mas quem tava perto de mim era você, quem conhece meus segredos é você, quem é tão diferente e tão igual a mim é você, nossas vidas sem graça, do mesmo mundo, sem historias mirabolantes, ao contrario, querendo que alguma estória mirabolante acontecesse, que alguma coisa mexesse com a nossa vidinha.
A nossa vida igual, sem graça, era/é tudo o que a gente tinha, uma segurando a barra da outra, toda loucura (pois nos conhecemos de perto) aparentemente normal pra nós duas.
Nossas lutas imaginárias, nossas lutas aparentes.
Nossa torcida para nos darmos bem na vida, pra estarmos bem na vida, para ficarmos em paz.

É preciso estar tranqüilo
pra se olhar dentro do espelho
e refletir o que se é?

É preciso confiar pra se mostrar, é preciso confiar no espelho que está na frente pra falar sem temer, pra falar sem saber se vão compreender o que você ta sentindo, mas a vontade de entender, o carinho/amor pra respeitar e simplesmente sentir no olhar a compreensão, sentir no olhar que estamos uma do lado da outra, achando normal todas as “anormalidades”.

O que é, meu irmão?
Eu sei o que te agrada
e o que te dói...

Todos os nossos sonhos e duvidas de jovens de vinte e poucos anos.

Todas as suas saídas e entradas de lugares, cidades, sua/nossa eterna busca por alguma coisa, em busca da paz, em busca de algum sentido.

Nossa possível morada e sua adoção para morarmos em Papagaios, seria a viagem, seríamos irmãs de pai e mãe.

Agora escrevendo isso tudo e lembrando várias outras coisas, vejo que a nossa vida não é tão sem graça assim, a gente que é sem graça, não consegue enxergar quase nada..srsrs...toda a graça dessa amizade, tão verdadeira.
Nossas risadas, nossas conversas fiadas....lembrei agora: Oh todo mundo tem, mas ninguém sai falando por aí...rsrs....mas quando um fala, todo mundo diz que tem..rsrs..

E pra realizar seu sonho, só falta o “monte”, porque você já tem o “puliça”, já passou por Natal,
Cerro Corá , até Bodó, agora morar no “pé do Monte”, com seu amado, e meus sobrinhos vai ser o máximo..rsrsrs....vai ser a felicidade em pessoa...rsrs...
Eu continuo caminhando, não quero ir pro “pé do Monte”..rsrsrs...você sabe disso, por isso que você tem que ir, pra realizar a profecia...rssrs....

Viver com, é fácil, aprender viver sem, é difícil, mas a gente sempre aprende, a musica traduziu tudo.

É tão forte como quando o vento sopra
Tronco forte que não quebra, não entorta
Podes crer, podes crer,
EU TÔ FALANDO DE AMIZADE"

Todo mundo é muito igual, todo mundo é muito diferente, graça e especialidade é termos o prazer/desprazer de conhecer o outro de verdade, sentir o doce e o amargo de cada um e caminhar junto, sem graça, com graça, levando a vida.


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O horário de verão me devolve um prazer de muito tempo, assistir o programa do Jô, todas as noites, ou pelo menos, assistir as entrevistas legais e sempre assistir o primeiro bloco do programa.
Sempre gostei da madrugada, pra ler, estudar, assistir tv, escutar música, enfim trocaria brincando a manha pela noite, se o trabalho não me chamasse as 6 da manha.
Essa semana toda a noite, vejo o jornal da Globo e em seguida o Jô, acho um dos melhores programas da tv, me divirto pra caramba.
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Com tv no quarto, e sem muitas opções de canais, acabei descobrindo mais a Tv Cultura e uns programas super legais, os já conhecidos: Vitrine, Bem Brasil e Roda Viva, dos novos eu so lembro do nome de um: o Jornal da Cultura.
Entre outras coisas, vi o show do Afro Raggae semana passada, e também descobri que no Rio de Janeiro tem um bloco carnavalesco chamado Suvaco (de Cristo), vi também D.Edite do prato, uma senhoria de Santo Amaro da Purificação, com toda sua trupe tocando acho que era uns sambas de roda, teve até depoimento de D. Canô Veloso, vizinha de D. Edite.


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Eram elas e sua carroça, mesmo sujas, castigadas pela condição que a vida lhes proporciona, elas são lindas, a mãe jovem, com ar lutador, juntando todas as roupas , todas as doações em sua carroça. Moram em um bairro periférico da cidade, pedem em outro bairro pobre da cidade.
Mas apesar de todas as dificuldades, são crianças com um olhar lindo, diferente, são meninas lindas, gêmeas, Joyce e Jéssica e a irmã maiorzinha é Adriele, olhos verdes lindos.
Parecia somente mais alguma família pobre, mas de alguma forma elas mexeram comigo, e aqueles rostos não sairão da minha lembrança.
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Bom final de semana.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

MUSEU

MUSEU MINERAL MARIO MOACYR PORTO

Situado na Mina Brejui,em Currais Novos,representa uma amostra das riquezas minerais da região do Serido.Construído pela Mineração Tomaz Salustino ,através do esforço e dedicação da Sra.Nia Dutra,assessora de marketing e turismo , que com a criatividade do Sr Jerônimo Alves e o apoio da atual diretoria,dos seus funcionários e técnicos , souberam construir uma belíssima obra cientifica e cultural,elogiada por todos que tiveram a felicidade de apreciar tão rico acervo mineral.
Vote na Mina Brejuí para as 7 Maravilhas do RN, no site: http://www.dnonline.com.br/setemaravilhasdorn/
Fotos do Museu:














Mina Brejuí


Já falei aqui mesmo sobre esse lugar, quando mostrei a minha cidade natal, só que nesse findi fui visitar os túneis da Mina Brejuí novamente, com um guia todo especial (meu pai, ele trabalha lá e conhece tudo) e uma turma super legal (minha mãe, minha tia e minha priminha), ta super organizado, bem coisa de passeio turístico mesmo, com estruturas de ferro enormes, os túneis prontos para receber pessoas, é super interessante.

Eu sei que minha visita foi diferente porque tem o lado sentimental do meu pai, querendo me mostrar o trabalho dele, os projetos, o que ele pensa, o que faz em cada lugar, ele passou boa parte da vida dele ali dentro. E há sempre o comentário “mor” : Ta vendo essa cerca (de arame) foi pai que fez, todinha e sozinho. Já escutei esse comentário uma dezena de vezes, quando vejo a cerca ou sem ver mesmo, só porque ele comenta, é um orgulho.

Apesar de nunca ter morado lá, a historia da minha família é muita ligada à mina, meu avô trabalhou, meu trabalha, meus tios trabalharam, moraram, minha avó já morou também. Tenho muitas recordações da Mina Brejuí, de quando criança ir pra casa da minha vó brincar com minhas primas, da minha tia ligar o radio as 5 horas da manha pra escutar musica e acordava todo mundo, de um cheiro gostoso que só sentia lá, da bola rasgada por minha tia(depois da minha prima K e eu passar o dia todo no sol, juntado os saquinhos do leite CLAN -leite da vaquinha- pra trocar por uma bola) só porque meu irmão e minha prima menor queria atrapalhar nosso jogo e a gente deve ter dado umas pancadinhas dele,não lembro o porque so sei que ela rasgou e a gente chorou muito. De quando a gente fazia alguma traquinagem e minha tia queria bater na gente, e nossa fuga era ficar a tarde toda em cima de um pe de umbu, até ela esquecer da gente, lembro que la perto (do pe de umbu) tinha uma pocilga, e ficava rindo com os barulho dos porcos.

Lembro da comida da minha tia, do banho “de cuia” que a gente tomava lá, de quando meu tio caçava e trazia as caças, das garças voando no final da tarde na lagoa, de um jogo parecido com beisebol, mas que ate hoje não lembro do nome, das serras enormes, umas dunas de um material (tipo uma areia cinza) que a gente subia e fazia esqui bunda, subia e descia a tarde toda, quando voltava tinha areia até na alma, acordar cedo (pelo radio da minha tia) e pra poder brincar o dia todo, fazer comidinhas, dá comida as galinhas, brincar de muitas coisas no “terreiro”.

Não sei se lá se modernizou, eu achava diferente quando era criança, parecia outra cidade, outra lugar, não consigo sentir aquele cheiro de antes, não tem mais a mesma mágica. Mas sempre será um lugar de muitas e boas recordações. Mas fora esse “revival” todo o que me surpreendeu foi o Museu que existe lá, muito bom, nem parece que aquilo está no interior da Região Nordeste, muito bem projetado, uma qualidade impar, com fotos da mina, da família Salustino, as pedras encontradas, fosseis, e peças importantes para historia da Mina e do seu proprietário.

Vou fazer outro post para o Museu, se não esse vai ficar enorme..


Fotos da Mina:













Comecei a semana sem saber como seria me acostumar..... com uma semana completinha para trabalhar, já que foram duas semanas seguidas com feriados.


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Noite com sono totalmente perturbado, meio amedrontado.


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Final de semana com a família: família, comidinha da mamãe, programinhas em família, rever lugar e conhecer novos lugares.

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A cena de toda a família na calçada faz lembrar uma fotografia de qualquer outra família, nos álbuns de família, com certeza eles não imaginam como a fotografia teria ficado linda.

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Ontem foi o niver da Sheshe, a feira de Caruaru aumentou logo cedo, com presentinho de Roots, e a noite um happy no Real Boutequim (novo lugar charmosinho de Natal).
She pra frente, a vida é isso mesmo, a gente vai vivendo e aprendendo, chorando e sorrindo.
Vamos vivendo e ver no que tudo isso vai da.
Parece que a gente fica esperando a felicidade chegar, mas to chegando a conclusão que ela pode ta passando, nas pequenas coisas e a gente tem que prestar atenção nisso.
Você já pode ser minha cliente de Chronus, viu!!!
Beijosss

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Deixa eu aprender o que é o amor

Por mais difícil que isso seja

Deixa que a chuva vem lavar

A mente de alguém que deseja

Sair cantando por aí

Tentando sempre imaginar

Frases estranhas para dizer

Mensagens simples de entender

Cantando eu mando um alô

Para você que acreditou

Que podia ser mais feliz, vendo o outro ser feliz

Natiruts - Meu Reggae É Roots

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Meu “fuso horário” às vezes me mata, como alguém pode ter sono por volta das 18 h, ontem caí na tentação, sem nada muito urgente pra fazer, me rendi a Morfeu, e hoje estou a sofrer..
Não consegui dormi na “hora certa” de dormir e hoje pra acordar (nem sei se acordei) foi sofrimento.

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Às vezes as coisas simplesmente acontecem, coisas corriqueiras, mas que depois chamam a atenção.

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O copo, o doce é dividido, a comida, a conversa é dividida, mas o engraçado é que eles não são casal pra dividir tanta coisa assim. Parecem velhos amigos que se encontram pouco, que se conhecem a pouco, que se conhecem pouco, entre um chamado e outro, entre uma “nova” e outra, entre uma “batida” e outra, entre uma “ligação” e outra.
Relacionamentos.
E a frase “durma aqui”!!!
E a outra frase “ Adoro minha cama”!

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Relacionamentos, vários relacionamentos, todos os tipos de relacionamentos, interessantes, impressionantes, interrogativos....

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Um simples olhar chamou atenção, os olhos se cruzaram, se encontraram, “olhos” de quem são???...
Simplesmente passou, só há na lembrança os olhos castanhos, e uma tatuagem, sem gravar o desenho, só a tatuagem.
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Formigas “Tocandira”.

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SUDOKU – a mais nova mania.
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Resposta errada, ou pelo menos não era essa a esperada.
Pessoa errada, resposta certa, ou pessoa certa e a resposta tinha que ser essa para as duas pessoas.
Pelo menos isso era o esperado.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Boa semana para todos!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Dizem que o medo e a dor
Fazem a gente aprender
A superar como for...
Verbos e sonhos se vão
Deixando a mesma impressão...
Use a inteligência agora
Pelo mundo afora
Saiba quem te adora
E quem quer te ver partir
O sentimento mora no coração
É o que te ensina a agir
De nada vai valer lamentar a dor
Nós temos que seguir em frente
A vida não parou...
Mas são as quedas que ensinam a cultivar o nosso amor
Pensar no nosso futuro
Pensar no nosso futuro
Ser feliz
Natiruts

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Conversas por códigos, conversas com alma...
As almas se enfeitam com exemplos, por suposições, o mais claro é jogado na mesa, na cama, melhor dizendo. Exemplos são jogados, mas a verdade é essa, será que dá pra descobrir tudo, ou o escondido, o não revelado, só não está revelado para quem fala, cada um conhece o outro. Cada um se reconhece no outro, as verdades não ditas e as “suposições” reveladas.
O mundo se esconde, com medo de tudo, com medo de todos, ou com medo de si, os bichos não se mostram, apenas se escondem e (sobre)vivem .
Sobrevivem e observam, cada um mais (im) perfeito que o outros.
As atitudes se contradizem, e a presença do bem/mal fica cada vez mais clara.Quando se arma para acusar, se é desarmado, por falta de uma, são duas ações (im)pensáveis, impensável, impraticável pra um, pensável, praticável para o outro.
E as pessoas continuam surpreendendo os outros, sempre.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Cordel


A OITAVA MARAVILHA (Antônio Francisco)

Como na antiga Grécia,
O Nordeste também tinha
Os seus deuses mitológicos -
Deus da chuva, deus da vinha,
Do verão, da primavera,
Mas, o mais famoso era
Cafuné - deus da morrinha.

Filho de uma caipora
Com uma alma de gato.
Ombros largos, braços longos,
Perna curta, do pé chato.
Vivia pela caatinga
Mascando e bebendo pinga
E caçando peba no mato.

Mas, quando um dia, ele soube
Que Hércules tinha apartado
Toda a África da Europa,
Disse meio enciumado:
- "Eu vou mostrar a Teseu,
A Hércules e a Prometeu
O gás que eu tenho guardado.

Botou três quilos de fumo
No bolso do seu calção,
Lavou os pés num barreiro
E disse olhando o verão:
- "Eu vou pra Minas Gerais
Mostrar o que um deus faz
Com uma enxada na mão."

Andou em Minas Gerais -
Norte, Sul, Leste e Oeste.
Furou aqui e ali
E disse depois do teste:
- "Aqui tem água pra dar,
Para estruir e matar
A sede do meu Nordeste.

Se eu conseguir levar
Daqui para o Maranhão
Um rio de água doce,
Rasgando a cara do chão
Sem deixar nenhuma ilha
Vai ser uma maravilha
Para o povo do sertão.



Foi na Serra da Canastra,
Se abaixou, deu um risco,
Depois fez uma enxada
Da pedra de um corisco,
Tomou uma pra esquentar
E começou a cavar
O leito do São Francisco.

Na primeira enxadada
A terra toda tremeu,
A lua mudou de canto,
O Sol, com medo desceu,
O nambu perdeu um dedo,
O tetéu depois do medo
Nunca mais adormeceu.

O pavão perdeu a voz,
O macaco ficou pabo,
O papagaio falou,
O guaxinim ficou brabo,
A preguiça deu o prego,
O morcego ficou cego
E o preá perdeu o rabo.

Voou uma pedra enorme
Na direção da Polônia,
Pegou na Torre de Pizza,
Desviou pra Macedônia,
Rodando como um pneu,
Só o vento suspendeu
O Jardim da Babilônia.

Passou por cima do Ártico,
Deixou a água mais fria,
A noite ficou mais longa
Reduziu a luz do dia,
Da África passou de lado
Deixando o facho empenado
Do Farol de Alexandria.

Bateu no Túmulo de Máusolo,
Rodou e pegou efeito...
Entre o Japão e a China,
Passou tão veloz de um jeito
Que, até hoje, os japoneses
E nunca mais os chineses
Abriram os olhos direito.


Passou por cima de Roma
Deixando o seu povo aflito.
Caiu no norte da África,
Num lugar muito esquisito.
Deram vários riscos nela,
Depois fizeram com ela
As Pirâmides do Egito.

Era a enxada subindo,
Descendo e cortando o chão.
Foi, não foi, subia um pau
Rodando como um pião.
Tinha desse que passava,
Todo planeta e chegava
Num minuto no Japão.

Voou um pé de jurema
Por cima da Argentina,
Passou pelo oriente
Arregaçando a campina.
Como se fosse um tufão
Quase que bota no chão
Toda a Muralha da China.

Pelo colosso de Rodes
Passou por cima tremendo,
Atravessou a Turquia
Soprando o chão e varrendo,
Só o Templo de Diana
Passou mais de uma semana
Se balançando e gemendo.

Passou por Júpiter e Olímpio
Rodando a sua coroa.
Atravessou Hong Kong,
Formando rio e lagoa,
Ilha, baía e canal,
Foi cair em Portugal
A cem léguas de Lisboa.

E ficou ali no mato,
Rodando como um funil.
Quando parou de rodar
Veio alguém muito sutil,
Fez dela uma caravela,
Botou Cabral dentro dela
E mandou para o Brasil.


Logo correu a notícia
Circulando a região
Que tinha um deus nordestino
Com uma enxada na mão
Com fé, amor e carinho,
Cavando um rio sozinho
De Minas pro Maranhão.

Deus da vinha quando soube,
Disse logo: - "É Cafuné.
Tanto cavava com a mão,
Como escavacava com o pé
E é o único deus de bem
Por aqui que ainda tem
No peito uma pouca de fé.

Deus da chuva comentava:
- "Cafuné está maluco!
Cavar um rio sozinho,
Vai morrer velho e caduco.
Se a enxada não quebrar
E a sorte lhe ajudar
Talvez chegue ao Pernambuco."

Deus da seca gritou alto:
- "Perto dali eu não chego.
Se eu ajudar a cavar,
Vou perder o meu emprego.
E além disso, eu sou sem fé...
Que se vire Cafuné
Pra dar uma de deus grego.

Era Cafuné na frente
Com a enxada na mão,
Os braços feito um moinho
Rodando e cavando o chão
E a água atas correndo
Como uma cobra lambendo
O fundo do seu calção.


Com três horas de trabalho
Cafuné parou pra ver
O rasgo que tinha feito
E disse: - "Se eu não morrer
E manter esse rojão,
Vou chegar no Maranhão
Antes do anoitecer."



E continuou cavando
Até o final do dia.
Parou, limpou a enxada,
Comeu uma melancia,
Foi dormir desanimado,
Pois só tinha atravessado
A metade da Bahia.

Acordou todo quebrado,
Com pouca disposição.
Passou o dia inteirinho
Com a enxada na mão,
Mas, quando olhou para trás,
Não tinha cavado mais
Do que dez léguas de chão.

E continuou cavando
Doze anos sem parar.
Mas, cansado como estava,
Cavava tão devagar
Que às vezes passava um mês,
Quatro, cinco e até seis
Cavando o mesmo lugar.

Caía e se levantava,
Se levantava e caía.
A enxada muito cega,
E ele cego de guia.
Cansado e manco dum pé,
Até que enfim Cafuné
Atravessou a Bahia.

Quarenta anos depois,
Cansado, velho e caduco,
Se arrastando feito cobra,
Cavando como um maluco,
Não chegou ao Maranhão,
Morreu cavando com a mão
O sertão de Pernambuco.

Morreu sem ter conseguido
Fazer a transposição
De trazer o São Francisco
De Minas pro Maranhão,
Mas aqueceu nossa fé...
Obrigado, Cafuné!
Valeu a sua intenção.



Agora, pergunto eu:
Se vamos ficar em pé
Contando estrelas no céu
E deixando a nossa fé
E a vontade esfriar
Ou vamos continuar
A obra de Cafuné?

Vamos salvar o Nordeste,
Irrigar milha por milha,
Afogar no São Francisco
A fome que nos humilha.
Vamos banir essa peste,
Concluindo no Nordeste
A oitava maravilha.
Sexta-feira tranquila, sem muito o q fazer, um filminho, de leve...um tiquinho de estudo e sem saco pra estudar me rendi ao final de “quem matou Táis”?? Não me rendo muito a novelas não, pq se não fico no costume de assistir quando to em casa...passei as ultimas semanas sem ver, ae na sexta vi quem matou Taís, como quase sempre acontece, meio ridículo, mas todo bem...

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Sabado quase totalmente a toa, o “quase” se deu pelo “supermercado” que tive que fazer..
Recebi uma msg sobre a perda de um bicho de estimação.....uma companheira de longas datas......e a frase “meu coração ta doendo tanto”...ate meu coração doeu quando li, e lembrei das minhas perdas....
De quando tinha 4 anos que meu pai teve que sacrificar meu cachorro “Bobby” pois ele estava bem doentinho, sem chance...e qto eu gritei, chorei, falei q eu num ia gostar mais do meu pai, q ele num era mais meu pai....e essas coisas todas pra uma menina de 4 anos que não entendia porque o pai tinha que sacrificar o cachorro..
E outra foi bem mais recente, já era adulta e tinha um gato (lindo de morre) Dado, colocara “bola” pra ele, e estava no trabalho quando minha mãe ligou dizendo que ele tinha morrido, chorei tanto, mas o que me marcou na morte do Dado, foi meus colegas de trabalho, dizendo que eu podia comprar outro, que num precisava chorar tanto, que povo insensível...como alguém pode comprar “o amor” por um querido...
Agora não tenho animais comigo...só agregados...rs....Lisbela e Brucks...

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Filmes do findi:

O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS – já tinha visto no cinema, mas esse foi meio que uma “homework”, eu estou assistindo alguns filminhos em inglês “áudio e legenda”, notei que é mais fácil assisti comedia romântica..

APOCALYPTO – bom filme, mas o que eu mais gostei foi a atuação de um garoto de 4 anos, meu lado maternal ta meio aflorado, então achei a coisa mais linda a cena que ele fica deitado na gruta, todo “rapazinho” sentindo dor, mas firme...achei lindo demais....e claro a cena da mãe
dando a luz.... tentando sobreviver e salvar os filhos....mas fiquei apaixonada pelo indiozinho..


PEQUENA MISS SUNSHINE – muito gracinha esse filme, um dos melhores que eu assisti nos últimos tempos, eu recomendo, critico, engraçado, reflexivo.

PALAVRAS DO CORAÇÃO – meio morninho, mas tenho quase certeza que foi desse filme que o Luciano Huck tirou o quadro soletrando....

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Domingo quase todo na praia.
Ginga com tapioca, churras e duas partidinhas de peteca...pra treinar..
O domingo sem prévia programação, foi um dos mais agradáveis, sair de casa sem nada programado, sombra e água fresca....conversa sobre tudo, sobre todos....a hora não interessava tanto e o dia foi passando....e o final da tarde foi chegando...
O lugar que mudou, mais o que imperou foi a conversa entre amigas.... o lugar ficou mais charmoso, mar, praia, gente e o Morro do careca pra gente da uma olhadinha de vez em quando..
Depois teve uma esticadinha pra conversar mais e encontrar mais pessoas, gente agradabilíssima, papo muito bom...E o programa “praia” terminou quase 21h .
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Leve com você
Só o que foi bom
Ódio e rancor
Não dão em nada, nada

Ouço aquele som
Lembro de você
Como acabou
Mas ... não tem nada não

Só guardo o que foi bom no meu coração
O amor é como o sol
Sabe como renascer

Sinto o calor
De mais um verão
Tudo ganha cor
De nada vai valer lamentar a dor

Nós temos que seguir em frente
A vida não parou
Vai ser dificil esquecer tudo o que passou
Mas são as quedas que ensinam a cultivar o nosso amor

Pensar no nosso futuro
Pensar no nosso futuro
Ser feliz
Natiruts - Leve Com Você