segunda-feira, 31 de março de 2008

Sem estômago pra escrever...

domingo, 30 de março de 2008

Pé na Trilha 2008


Participei desse evento por dois anos, não lembro bem, as datas certinhas.
Mas o primeiro saímos de C.Novos para Acari, um trekking enorme, não pela estrada principal, claro, mas por “dentro dos matos”, foram quase 9 horas de caminhada, areia fofa, passar por cercas de fazenda, por matas mais fechadas, riachos, lembro ate hoje das câimbras, deu até na alma, pagando de gatinha, enfrentei sem preparo nenhum, mas valeu a pena, foi gostoso.
No outro ano conheci “Os Apertados”, lugar lindo demais, os túneis na Mina Brejui, fiz rapel, fui numa serra, foi linda aquela imagem.
Então quem puder participar, não perca, é um evento bem planejado, os idealizadores são bem bacanas, essa já é a sexta edição.
Esse ano será em Currais Novos, Cerro-Corá e Lagoa Nova, dias 11, 12 e 13 de abril.


Maiores informações no site: www.portaldoserido.com.br

sábado, 29 de março de 2008

Pet's


O mocinho aí se chama Brucks, engraçado ,ele veio pra casa, eu já não morava aqui, mas mesmo assim ele me reconhece, brinca comigo, ate que as brincadeiras dele derrubam, é pesadinho o bichinho. Meu pai diz que ele reconhece o sangue...rsrsrs...da irmã.
Paixão dos meus pais. Brucks morre de ciúme da minha mãe, ninguém pode abraçá-la, fazer carinho que ele literalmente separa, fica no meio.
Talvez já tenha mostrado o cao da minha casa, mas por via das duvidas, vi essa foto e resolvi postar.
Hoje assistindo tv, vi um nome interessante, que já tinha chamado minha atenção, pois foi dado a um cachorro lindo de uma amiga, o nome é Alfeu,achei diferente, mas tem todo um significado e tals, e num é que hoje na tv, tava um Alfeu, so que um cara, bonitão, até...
Agora conheço dois Alfeus.
Nomes.
Ultimamente tem nomes interessantes para os pets de amigos, na minha casa já teve Rossi, Bob, Julie e agora Brucks ( cães) e de gato só lembro do meu msm Dado, minha vo sempre teve gato então já teve de um tudo, pretinha, rajado, branquinho entre outros.
Alguns:Alfeu, Mafuá, Pietra, , Gigante, Fiel, Gaveta, Farofa, Melão, Lisbela Araújo, Priscila Alves, (alguns tem ate sobrenome), mas dos que eu consigo me recordar o mais engraçado foi um que um vizinho colocou, NaBunda, é senhores e senhoras este era o nome da criatura, dizem que também é nome de uma cachaça, dava uma pena da bichinha, eu sei que ela não entendia nada, todo mundo ria quando escutava a primeira vez e ela ficava toda feliz, balançando o rabo, achando que era fazendo graça pra ela.
Era uma graça msm, duro só era chamá-la pelo nome, sem rir.


P.S:Quem tiver mais nomes interessantes, curiosos, ou sugestões...

Nando Reis

Nando Reis.
Cervejaria Continental – Via Costeira.
Sábado – 05 de abril de 2008.
Investimento: R$20,00 (pista) e R$50,00 (camarote)
Vendas: Sgt Perppes.


Eu quero irrrrrr............
Figura folclórica, demais da conta.
Desde de sempre existe.
Figuraça.
Noticiário, verdadeira radio peão.
Sentar e escutar, falar, quase impossível.
Certeza de riso certo.
Ate uma historia trágica, fica meio cômica.
Porque o modo relatado é muito engraçado.
Parada obrigatória.
Pérolas, pérolas.


*

A rotina continua igual, porem diferente.
Olhar de fora, produto do meio.
Vontade, falta de vontade de mudar.
Acomodação, ilusão.
Que rumo tomar, o rumo parece contrario.
Distorcido.
O anormal passa ser o normal.
Modos diferentes de enxergar a vida.
O pouco parece muito, pelo menos o conveniente.
Qual o pensamento para o “futuro”?
Aparentemente não há esse pensamento.
Fazendo graça, na verdade sem graça.
Sem conclusões.

*

Fé ou loucura?
Pra um “leigo” olhar uma garrafa de água na frente da tv parece loucura.
Mas se olhar direito, na tela há um padre, é uma missa.
E a garrafa, a água da garrafa será abençoada pelo pároco, água benta.
Alguém diria que não é água benta para aquela senhora?
A água ou qualquer coisa colocada a frente da tv, será abençoada.
A fé permite.

*

Água no Nordeste seria solução.
Mas se chover um pouco (muito pra região) a coisa já complica.
Açude estoura, córrego passa pelas casas.
Pessoas olham, pulam em ponte.
O perigo corre junto às águas.
Curiosidade e irresponsabilidade estão andando juntas.


*

A falta de estrutura impera, com ou sem água.
Sem água, falta condições, alimento, saúde, educação.
A sobrevida impera para aquela família.
Uma mãe para varias e varias crianças.
O(s) pai (s) talvez não seja(m( presente, nem saibam quem é (são).
A mãe é o pai e a mãe, o porto seguro naquele ambiente inseguro.
Todos de “cobrir com o cesto”, pequeninos.
Com água, o único ambiente pseudo-seguro ruiu, desabou.
Tudo não passa de um cubículo, mas era o único que existia.
E agora??
Agora ela espera das autoridades, alguma providencia.
Parece que não há família, amigos.
As autoridades se comprometeram em ajudar, em sanar o problema.
Em dar teto, aos agora também sem-teto.

*

Brasil, país gigante.
Seca no sul, cheia no Norte-Nordeste.
No Nordeste sempre se fala na seca, na industria da seca, em outras regiões se fala nas enchentes, na falta de estrutura para lidar com tanta água.
O que impera na verdade é essa falta de estrutura, seja com ou sem água.
Os papéis de sempre agora estão com atores contrários, quem tinha água fala de seca, estiagem, quem é da seca, preocupa-se com a cheia dos reservatórios, das propriedades (pois devido à seca as pessoas constroem onde antes existia água) ameaçadas, o que fazer com tanta água.
Figura folclórica, demais da conta.
Desde de sempre existe.
Figuraça.
Noticiário, verdadeira radio peão.
Sentar e escutar, falar, quase impossível.
Certeza de riso certo.
Ate uma historia trágica, fica meio cômica.
Porque o modo relatado é muito engraçado.
Parada obrigatória.
Pérolas, pérolas.


*

A rotina continua igual, porem diferente.
Olhar de fora, produto do meio.
Vontade, falta de vontade de mudar.
Acomodação, ilusão.
Que rumo tomar, o rumo parece contrario.
Distorcido.
O anormal passa ser o normal.
Modos diferentes de enxergar a vida.
O pouco parece muito, pelo menos o conveniente.
Qual o pensamento para o “futuro”?
Aparentemente não há esse pensamento.
Fazendo graça, na verdade sem graça.
Sem conclusões.

*

Fé ou loucura?
Pra um “leigo” olhar uma garrafa de água na frente da tv parece loucura.
Mas se olhar direito, na tela há um padre, é uma missa.
E a garrafa, a água da garrafa será abençoada pelo pároco, água benta.
Alguém diria que não é água benta para aquela senhora?
A água ou qualquer coisa colocada a frente da tv, será abençoada.
A fé permite.

*

Água no Nordeste seria solução.
Mas se chover um pouco (muito pra região) a coisa já complica.
Açude estoura, córrego passa pelas casas.
Pessoas olham, pulam em ponte.
O perigo corre junto às águas.
Curiosidade e irresponsabilidade estão andando juntas.


*

A falta de estrutura impera, com ou sem água.
Sem água, falta condições, alimento, saúde, educação.
A sobrevida impera para aquela família.
Uma mãe para varias e varias crianças.
O(s) pai (s) talvez não seja(m( presente, nem saibam quem é (são).
A mãe é o pai e a mãe, o porto seguro naquele ambiente inseguro.
Todos de “cobrir com o cesto”, pequeninos.
Com água, o único ambiente pseudo-seguro ruiu, desabou.
Tudo não passa de um cubículo, mas era o único que existia.
E agora??
Agora ela espera das autoridades, alguma providencia.
Parece que não há família, amigos.
As autoridades se comprometeram em ajudar, em sanar o problema.
Em dar teto, aos agora também sem-teto.

*

Brasil, país gigante.
Seca no sul, cheia no Norte-Nordeste.
No Nordeste sempre se fala na seca, na industria da seca, em outras regiões se fala nas enchentes, na falta de estrutura para lidar com tanta água.
O que impera na verdade é essa falta de estrutura, seja com ou sem água.
Os papéis de sempre agora estão com atores contrários, quem tinha água fala de seca, estiagem, quem é da seca, preocupa-se com a cheia dos reservatórios, das propriedades (pois devido à seca as pessoas constroem onde antes existia água) ameaçadas, o que fazer com tanta água.

Todos contra a dengue

Apenas um mosquito, ou melhor seria, “o” mosquito.
Será que o culpado é realmente o mosquito, parece que a criatura de tamanho insignificante é somente a ponta aguda do grande iceberg.
Mosquitinho = problemao.
Propagado em cadeia nacional, por números recordes de casos.
Cada um mostra sua arma, até piabas dentro dos reservatórios está valendo, armas preventivas.
Cidade grande, cidade pequena, não importa as dimensões, as vidas são ceifadas, a cada dia, a cada hora, e as maiores vítimas: as crianças.

quarta-feira, 26 de março de 2008

O lugar é o mesmo, mas os espaços já estão preenchidos.
Adequar-se ao lugar de sempre, as pessoas de sempre.
Mudanças.
O lugar já não é seu, os espaços já não são seus.
Por mais camaleoa que seja, é diferente.

*

No sertão quando chove é uma alegria, aqui não são represas, são os açudes que “sagram”.
A alegria está em simplesmente olhar pra água, que ate então não estava ali, corrente, por horas, quem sabe dias, todos os dias.
O programa é ir ao açude, tomar banho ou simplesmente olhar.
Desde de a criança até o senhor, o mais velho fala pra TV da alegria de poder vê mais uma vez, tudo que a natureza está proporcionando.
Uma frase sempre usada é: o sertão ta virando brejo.
E chove chuva, chove sem parar!

*

Tempo bom pra ficar na cama e como não se tem alternativa, a cama vira uma boa companheira.

*

De uns anos pra cá a casa ta sendo seu reduto, o quanto isso está custando pra sua vida física e mental?
Um coração duro, pedrado por todas as situações da vida.
Parece seco, sem muita vida.
Não saber expressar os sentimentos não deve ser muito bom, querer abraçar e não saber, querer acarinhar e não poder.
A forma de caminhar foi mostrada, cabe a cada um, seguir em frente, ou partir para o lado contrario.

*

Simples, isso é muito simples.”
“Estou forte e preparada pra isso.”
Essas foram suas palavras.
Palavras fortes, vivas.
I trust you, little girl.
Litlle “big” girl.
Love ya!


*

Amiga inseparável, força na peruca.
I´m here, I´m with you.
É só mais um obstáculo, tudo vai passar.
Pensa na casa com varanda branca, the future is there.


*

Jovem, o resultado ainda não saiu, só no aguardo.
E um bom filme pra assistir in English é :De repente amor.
Acabei de assistir, tranqüilo.

*

Ex-futuro, to com saudades de você!
E os cofres??? Tudo filmado.

*

Gaiatinho, já to mais da metade da serie viu...
Eh bão demais!

*

Num vou dizer quem é, mas com essa pergunta vc vai saber.
Ainda ta muito sofrida??? Se não, ta ótimo!
Beijos.

*

Kiss,
Se vc puder manda as fotos dos jogos pra mim, quero ver!
O pé da quase 90% do tempo pra cima..rsrs....
Mais barreira....rsrsr

*
Acabou virando um mural de recado, mas tudo bem!


domingo, 23 de março de 2008

QUANDO NIETZSCHE CHOROU


Bom livro.
Das criticas que li antes, fico na parte dos que gostaram do livro.
Gostei da leitura e do enredo.
Não sei se por ter tempo disponível, é uma leitura super rápida.
Quando Nietzche chorou(??)
Na fra(n)queza se fez forte, quando se desnudou (pelo menos nessa ficção).
"O que não me mata, me faz forte"

sexta-feira, 21 de março de 2008

Sem muito que fazer.
Dormir, assistir e ler.

*

Pra quem não assiste tv todos os dias, nos mais diversos horários, há cada surpresa, cada programa, que só Deus mesmo pra acreditar.

*

Sem poder trabalhar, num é que eu sonhei com a minha “mesa”.
Recorde: 20 registros, não lembro dessa marca não, vinte e poucos eu lembro, mas 20 fechado.
Será que ele conseguiu?? Tomara..

*

Mais uma espera, mais um envelope.
Tomara que o resultado seja negativo, pois negativo nesse caso é positivo.
Nada de mal, só de bem...
Ao meu redor, queridas....a expectativa.


*

Quero ir pra casa, quero o feijão da minha mãe.
Só esperar um pouco mais e sigo para os Currais...rsrs...
Tem que pegar a mudança.
Será que eu vou agüentar, dez dias parada.

*

Duas ou três palavras trocadas, ultrapassar a barreira da (falta de)comunicação é difícil.
Mas já é um novo recomeço,.
Algumas afinidades, música, mundo, esporte.
Recomeçar.

*

Se ficar sentada, o pé começa a “latejar”.
É a nova essa palavra entre aspas.
Por isso, tenho que ir, num é beber, cair e levantar.
É ler, ver tv e deitar (tive que trocar a seqüência, só pra rimar..rsrsrs..)


*

Chove chuva.....

quinta-feira, 20 de março de 2008

Isolada.
Essa palavra me caiu bem essa semana.
Trancada em casa, sem chave, sem celular, sem comunicação.
Depois de muito maquinar, tive a brilhante idéia de esperar alguém subir a escada e como no cinema, novela ou coisa que o valha, me fiz escutada.
Oh eu to presa “na minha casa” diga-se de passagem, to sem chave e meu cel ta doido, não funciona.
A alma caridosa ligou pra quem tava com minha chave, deu o recado, engraçado esse recado, parecia realmente o telefone sem fio, uma fala, outra entende ou num entende e transmite.
A primeira frase: Fulana ta presa, oh o medo da criatura do outro lado da linha, e o pensamento, o que ela fez pra está presa, seria novo porque nunca fui presa..rsrsrs...
Mas enfim nesse dia ganhei pontos, porque depois de muito pensar no que fazer, olhar na janela, deitar, ler, pensar....resolvi desarrumar a mala, muitos pontos pra mim, no mesmo dia que chego de viagem, mala desarrumada e roupa quase toda lavada.Bingo!
Antes do gesso o isolamento, sem celular, sem comunicação, a criatura sozinha pensando em atravessar a avenida, procurar um orelhão, ir à farmácia e padaria.
Faço tudo isso e ligo pra santa protetora dos isolados..rsrs...pra socorrer..rsrsrs.., volto pra casa e tomo uma overdose de Prision Break, e espero, como aprendi esperar.
Esperei tanto que adormeci, dormi não, apaguei, a enfermeira chegou, quase derruba a porta, e eu lá apagadona.
Aguardo com paciência até o final da tarde, e resolvo descer tudo de novo, e num é que eu descubro um orelhão mais perto, oh que legal!
Enfim, fomos e agora estou com a botinha.
Escrevi tudo isso só pra dizer que falta faz meu celular, que falta faz um meio de comunicação mais perto, e por causa da botinha, só quando puder pisar no chão, é que vou resolver o problema do celular.
Meu companheiro agora, ta sendo Friedrich Nietzsche, bom livro.
Isolada, mas tranqüila, sem stress, aproveitando o tempo, da maneira que dá.


P.S: Meu cel ta sem funcionar, apesar de vc está anônimo, mas pelo Kiss, acho que sei quem você é, vou ligar pra ti.
P.P.S: Era vc mesmo, conheço sua marca.


Quieta

Aprendizado:

Não por o pé no chão.


Dormir de “barriga” pra cima.

Acostumar com o novo peso do pé.

Criar meios de fazer as coisas mais simples.

Andar pulando ou arrastando a cadeira.

Ter que ficar quieta.

Num tenho que aprender, mas já dei muita risada com muitas situações.

Viva ao gesso.

terça-feira, 18 de março de 2008

Achei interessante, pessoas me clamando por textos no blog, para atualizar, essas coisas, esses dias eu estava viajando, e num tive acesso, então não tinha como postar, ainda to me inteirando no trabalho e pra escrever preciso de um tempinho.

Na verdade, verdade, eu tenho alguns estalos, aí começo a escrever.


Viajando da a impressão de que há várias coisas pra falar e realmente tenho, mas sempre tenho que me organizar, na minha cabeça digo, tenho textos que escrevi a mão da outra viagem, e nao coloquei aqui, os dias vão passando e os pensamentos também.

Talvez se tivesse acesso lá, sairia muitos textos legais, pois é sempre bom, conhecer novos lugares e pessoas, a bagagem fica maior.

Outras experiências, sorrisos, caras e bocas, jeitos, falas, sotaques.

Aos poucos estou voltando ao normal.

terça-feira, 11 de março de 2008

Carta

Ih, eu me acho tão jovem, mas sou já de um tempo onde na minha adolescência se trocavam cartas.

Na minha adolescência eu também escrevia e trocava cartas, lembro de pegar os endereços nas revistas Capricho e Caricia, para me corresponder com outras pessoas, existiam em impressos, endereços disponíveis para troca de correspondências.
Lembro também de pegar endereços de concursos na tv, daqueles que juntavam algumas embalagens e concorria a prêmios, como demorava pra juntar aquelas embalagens.

Teve um tempo também que era apaixonada por vôlei, nas madrugadas assistia todos os campeonatos mundiais, escrevi algumas vezes para os clubes e recebia cartões dos (as) jogador(as).

Mas foi de uns 05 anos pra cá que a graça de trocar cartas reapareceu com mais força.

Aquela emoção que sentimos ao vermos o remetente do e-mail se dissolve em um click. Com as cartas a espera potencializava a emoção. O susto da caixa de correio.

Reconheço essa emoção, olhar a caixa do correio todo santo dia, a frustração por está vazia ou ter zilhoes de correspondência, menos a sua carta, ou quando chegava em casa, a pergunta que não calava: Mãeeeeee, chegou alguma coisa pra mim????
E se chegava, felicidades mil, parava tudo que tava fazendo, rasgava com cuidado o envelope, sentava na cadeira da área, e começava a leitura....

Hoje chega muita coisa na nova casa, carnês e faturas...nada romântico...
Ontem escutei uma boa:
C:Alguma das correspondências que tava debaixo da porta, era pra mim??
Eu: Não, eram minhas..e soltei um risadinha.
C:Porque eu só fiz chutar (finíssima), tava com muita dor de cabeça, e não queria que aumentasse não.
Eu: Sossega, que essas eram minhas...e estavam pagas graças a Deus...rsrs...chegaram atrasadas.


Outra grande diferença, para mim fundamental, é que as cartas vinham diretamente das mãos das pessoas, com a letra e o cheiro dos entes queridos. Com fotos de paple, desenhos e perfumadas. Aquela pessoa distante estava ali presentificada.

Particularmente, gosto de escrever e receber cartas, gosto do tempo de escrever, de pensar e sair escrevendo, há toda uma magia naquele momento, toda uma entrega.
As cartas são mágicas por vir das mãos das pessoas sim, letra, tempo, envelopinhos, músicas, adesivos, enfim tudo que foi preparado com todo amor e carinho pra ti.
Nesse mundo “parte” cibernético as cartas trazem ou resgatam um diferencial, é um modo carinhoso e especial de falar pra alguém o quanto ela é importante, é mais uma forma de demonstrar carinho.
Tenho uma caixinha cheia de cartas e quando estou com saudades, vou lê-las, relembrar e sentir algumas emoções.


P.S: Dependendo da letra, pode ser meio trabalhoso...ler cartas..rsrsrs...juro que eu me esforço, meu pensamento é muito rápido, tento acompanhar, a letra que sofre.

P.S.S: Os trechos em negrito, foi de um coment que recebi hoje, brigada pelo coment. Seja ou sejam bem-vindas.

Mulheres

Eu sei que mulher fala muito, bastante. Claro que eu sei, sou mulher..rsrs..Mas tem mulheres que falam infinitamente mais.
O professor falta, estamos lá, no fundão...e de uma simples pergunta, há uma aproximação, e o começo de uma conversa, ou um monologo..rsrsrs.
Ela fala muito, pelos cotovelos...o melhor disso, que ela não é chata...se torna até engraçada, por falar tanto, em menos de 20 minutos, me contou varias coisas da sua vida, uma menina, na idade, uma senhora, no estado civil.
Parecia que ela tinha casado com 10 anos, pelo rostinho juvenil..rsrsrs...
Não quer ser chamada pelo nome e sim pelo apelido, pois quando a chamam pelo “nome”, ela acha que é bronca, a mesma que levava quando criança.
Menina arteira, cheia de marcas pelo corpo...ela até contou, como se machucou daquele jeito... e eu nos meus repentes, fora de hora,falei: Tomara que minha filha, não seja tão arteira qto você, pensei nos seus pais agora...
Provavelmente será minha colega nos trabalhos em grupo, sinto isso..rsrsrs...
Já comentei aqui, realmente gosto desses encontros casuais..
De manhã cedo, o jornal informa que Natal está bem acima da média nacional nas vendas de carros novos,realmente há um tempo as avenidas largas e transito tranqüilo já não existe.
Além do que, estão bagunçando né, enquanto poucos estão com alguns automóveis, muitos estão sem nenhum.
Isso não é só uma reclamação individual, é uma constatação, pois o natural seria, se há um aumento exagerado no numero de novos carros nas ruas, o transporte urbano deveria está mais tranqüilo.
Porem não é isso que se vê nas ruas, os pontos de ônibus estão lotados, vans e ônibus cheios, parece que o numero de carros aumentou enquanto o de ônibus diminuiu, só pode ser isso.
O pior é ver crianças e idosos, naquele tumulto todo.
E apesar de tudo, ainda não posso reclamar muito do busão que pego, pois nada se compara ao 08..rsrsrsrs..

segunda-feira, 10 de março de 2008


"Seus olhos têm um brilho, seu olhar tem um brilho.

Seu sorriso é aberto, espontâneo.

Seu rosto transmite certa meiguice."

Essa é a imagem capturada.

*

Amiga inseparável (bem melhor, hoje..), tenho que rever meus conceitos quanto ao Chico Buarque, no sábado, quatro cantoras cantaram Chico, eu adorei, e o melhor conhecia quase todas as músicas.
Tenho que escutar mais o próprio, ou ir num show dele, pra eu apaixonar de vez.


*

Não houve despedida, só um até mais.
O receio, medo “faz parte”, são algumas mudanças pra uma pessoa só.
Pode até ser difícil, pelo menos no começo, mas vc (vcs) vai tirar tudo de letra.
Será um sopro de vida nova, novos ares (frio, como você gosta).
Tempo de pensar, fora do olho do furacão.
Você se tornará ainda mais forte.
Tudo, tudo vai da certo.
Você só subiu mais um pouco..rsrsrs...ou um pouco mais.

I´m here, always.
Love ya....
*
Não há nada nem ninguem que possam te derrubar quando há segurança.
Quando há postura, segura.
*
Torcendo sempre, torcida a favor.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Alma Nua

Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorando a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Alma nua - Vander Lee
Há algum tempo as pessoas se comunicavam apenas por cartas e fiquei imaginando quanto tempo demorava,o quanto de coisa acontecia enquanto a correspondência não chegava.
Agora no tamborilar dos dedos no teclado, podemos trocar idéias, fazer amizades, nos apaixonar, conhecer pessoas distantes, pessoas de tão perto.
Participar da vida do outro, compartilhar, chorar, ajudar, ser ajudada, praticamente em tempo real.
As palavras têm que se virar para se tornar quentes, vivas e contrariar a aparência fria da tela do computador.
O e-mail é a forma do se mostrar, do deixar-se conhecer, através das palavras, se fazer perto, presente.
E nessa troca de e-correspondências, os laços se criam e são fortalecidos.
A cada mensagem:
Você tem novas mensagens ou Caixa de Entrada.

*

Melhoras!

*

Tudo fica muito aparente, o pensamento distante, interrogação declarada.
Até descobrir os caminhos, ou a melhor forma de resolver, a nuvem permanecerá.
Ainda bem que é por pouco tempo, até resolver, mesmo que seja parcialmente.
Depois de fazer o que pode ser feito, a nuvem cinza se desfaz e a vida segue.

*

Desconcentrada, foi a palavra.
Ou concentrada?
Concentrada em algo, desconcentrada para o resto.

*

Chegou repentinamente, se instalou e começou a tagarelar.
A impetuosidade juvenil às vezes assusta e de certa forma alegra.
Sem saber se o conhecia, de onde conhecia, do que ele estava falando.
O livro foi a ponte.
Ela não o conhecia, ele simplesmente apareceu do nada, assustando-a.
Em menos de 10 minutos, havia dito muito de sua vida, inclusive dos seus sonhos.
A coragem de chegar a alguém distraída, de certa forma séria, incita.
Da mesma forma que chegou, ele saiu, sorrateiramente.
A viagem acabou ele se despediu e levantou.
De bermuda caqui, blusa branca e mochila nas costas.
Ela não sabe seu nome, tão pouco ele o dela.
Mais uma conversa, um encontro, um rosto, um olhar, muitos pensamentos.


Por onde vou guiar
O olhar que não enxerga mais
Dá-me luz, ó deus do tempo
Nesse momento menor
Pr'eu saber seu redor


A gente quer ver
Horizonte distante
Aprumar
Horizonte Distante - Los Hermanos

quarta-feira, 5 de março de 2008

Até hoje não entendo pq gravo número de telefones e ramais, se pra isso existe agenda.
Gostaria de não encher minha pequena e tumultuada memória com esse tipo de informação.
Sonolência, moleza, o dia todo pela frente, a musica que segura os pensamentos e faz viajar pelo mundo.
O mundo se torna pequeno e a canção faz o tempo passar rápido, suas tardes mais leves.
A canção te ajuda na blindagem, no isolamento e também a concentração, no que você até não quer fazer, mas deve ser feito e bem feito.
Sempre há formas de tornar os dias, as horas mais fáceis, mais rápidas, tem dia que só não encontramos a forma.
O silencio muitas vezes incomoda, inquieta.
O processo é lento, a mutação existe.
Mas tudo é muito necessário.
Força, jeito, coragem, determinação.

Tico-tico no fubá

Escutando Tico-tico no fubá com Roberta Sá, lembrei de uma amiga que toca piano, então pensei em fazer um pedido, como ela faz inglês, fiz graça e mandei o recado em inglês (otemo!):


Good afternoon!

How are you??

I want to do a ask .

Do you know to play Tico-tico no fubá on the your piano?

If you know, you will play for me any day??

Kisses.


E veio a resposta::rsrsrsrsrsrsrsrsrs



Eu sabia tocar e tocava muito bem. Tocava como deve ser: bem rápido.

Mas, agora que meus dedos endureceram, perderam a flexibilidade por falta de treino, eles ficaram duros e não toco mais nada. É uma pena!

Tico-Tico é uma peça bem brasileiro e a senhora me escreve em inglês?

Beijos,

terça-feira, 4 de março de 2008

Squash

O melhor do final de semana...joguei squash, ou seria melhor dizer, brinquei de squash.
Achei muitoooooo bom, adorei.
Pareciam duas crianças, luzes acesas, raquetes na mão, bolinha na outra e pegue carreira pra quadra, uma felicidade só.
A gente só tinha uma hora, mas chegamos a uma conclusão precipitada é verdade, nos primeiros 15 minutos, num precisava tanto..rsrs...a gente já tava cansada e a gente num conseguia passar as bolas...rsrsr..
No começo, a bolinha, a raquete deu um pouco de trabalho, e foi difícil ter seqüência, a troca de bola foi quase impossível, e o tempo também, mas nada que 15 minutos para reconhecer o espaço.
Nada mal para duas principiantes.
Foi mais gostoso na ultima meia hora....era quase uma menina que joga squash há um tempo..rsrsrs...
Rapidez, agilidade, força, jeito e reflexo.
Quero repetir a dose.
Muito bom!!!!!!!de verdade.




Ouvindo acústico do Capital, depois de muito tempo.