Apresentaram-me uma musica ontem, uma musica não, uma poesia, das mais belas, mesmo com o coração “vazio”, não tem como não se emocionar com essa letra e melodia.

Segue a letra, mas no youtube, da pra escutar...linda demais...

Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar
Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar
Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar
Quando a gente ama,
Simplesmente ama
E é impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!


Quando a gente ama – Oswaldo Montenegro

Programação do III ENE

Cara, como sinto falta de um computador (com net), diga-se de passagem, (mesmo que seja do trabalho), só meu...rsrsrs...
Sinto falta dos meus favoritos, onde busco as informações necessárias.
E dentro da minha rede, lembro de uma fonte certeira, e não erro, cá está à programação do III ENE.




Quinta-feira

16h – Tenda Literária – Do Conto à Poesia
Convidados: Chico Mattoso, Silvério Pessoa, Nicolas Behr e Napoleão Paiva (moderador)

17h30 – Tenda Literária – Trio: Machado de Assis e Seus Amigos
Convidados: Antônio Carlos Secchi e Murilo Mello Filho (entrevistador)

19h – Tenda Literária – Encontro Marcado, com Arnaldo Antunes

20h30 – Tenda Literária - Uma Biografia em Construção
Convidados: José Sarney e Diógenes da Cunha Lima (entrevistador)

22h10 – Show de Arnaldo Antunes


Sexta-Feira

16h – Tenda Literária – Palavra Escrita, Palavra Cantada
Convidados: Abel Silva, Alex Nascimento, Antônio Ronaldo e Eduardo Gosson (moderador)

17h30 – Tenda Literária – O Escritor Editor: Conversas Sobre o Jornalismo Literário Brasileiro
Convidados: João Gabriel de Lima, Homero Fonseca, Moacir Amâncio e Alex de Souza (moderador)

19h – Tenda Literária – O Nordeste na Literatura Brasileira
Convidados: Carlos Heitor Cony e Tarcísio Gurgel (entrevistador)

20h30 – Tenda Literária – Ficção e Realidade em Não Verás País Nenhum
Convidados: Washington Novaes e Inácio de Loylola Brandão

22h – Show Tributo a Cartola


Sábado

16h – Tenda Literária – Oswaldo Lamartine: Ofício e Estilo de um Registrador de Coisas
Convidados: Carlos Newton Jr, Antônio Naud Júnior e Woden Madruga (moderador)

17h30 – Tenda Literária – O Desenho Rítimico da Bossa Nova
Convidados: Zuza Homem de Mello, Roberto Menescal, Zé Dias e Carlos Piru

19h – Tenda Literária –Vinícius: Palavra e Música
Convidados: José Miguel Wisnik, Arthur Nestroviski e Paula Morelembaum

20h30 – Tenda Literária – Um Romancista Nato
Convidados: Cristóvão Tezza e Humberto Hermenegildo

22h30 – Show do Cordel do Fogo Encantado

Em cada dia haverá ainda o Espaço Livro e lançamentos literários diversos.

Tácito Costa
Data: 24/11/2008 - Horário: 16h00min

Sonhei com ele, não reconheço seu rosto, so lembro que estavamos em um banco, ele com a cabeça no meu colo , de repente, levanta, e recebe um tiro, cai , morre, nos meus braços.

Abraço o corpo bem maior que o meu, sem vida, nada posso fazer, só chorar, e ter a impressão de perder alguém que amo muito.

Acordo, oro, cochilo..

Como num passe de mágica...

O dia amanhece lindamente, como não vejo há muito tempo, posso abrir as janelas, pois acordo ao som de passarinhos, uma melodia, senti o vento no rosto, acariciando-me.

Levanto, tomo banho frio, pra despertar, saio de casa com uma perspectiva boa, de bom dia, nem parece que a semana está começando, a dona segunda-feira.


*

No calar das palavras, talvez você me reconheça,
No olhar triste.
No jeito de descrever.
Com meias palavras, em entrelinhas.
Afasto-me, me coloco longe,
Só observo.
Bobagem a minha, não disfarço.
Tudo depende daqueles que enxergam.
A tristeza, ternura, docilidade e amargura.
O jeito de cada um fazer sua caminhada.


*

Onde ir - Vanessa da Mata

O mar sempre acalma e questiona, pelo seu “sem fim”, pergunta...
Perguntas que vão com o vento e de alguma maneira voltam...
Igual a bola jogada pela criança e por inúmeras vezes acontecer isso ela aprende que a onda traz de volta, só basta ficar esperando...
Eu que não sou menina praieira, gosto do mar, pra caminhar pela areia, sentar de frente “praquele” mundo sem fim, e pensar, pensar na vida, em tudo...principalmente em mim..
O mar me acompanha, não deixando menos só, entretanto os ventos me levam e trazem pra dentro de mim.

Na verdade estou em stand by, mudei....estou passando um tempo aqui até encontrar outra casa pra mim, minha casa...
Apesar de não precisar sair de onde estou, sinto falta do meu lugar...
Por isso vou olhando sempre nos classificados, pra ver se encontro algo bem legal...


Então a resposta é: to querendo mudar...


To louca pra comprar um brinquedinho e ficar mais “internetizada”, como as coisas mudam, a paciência é minha aliada, em outros tempos já tava com ele, há tempos...

Aos poucos você se chega (pelo menos, eu) e vai se inteirando no lugar, com suas peculiaridades, com todas as nuances, em todo lugar tem gente chata, mas também, tem muita gente legal, e tem umas “pessoinhas” que eu quero muito bem, mesmo entrando e saindo, todo dia...


Ontem vi uma antiga tecnologia, carroças de burros, e um monte, tipo um estacionamento delas, na frente do supermercado, engraçado, como entre Hiluxes e Corolas, as bichinhas estão lá.
Carroça de burro me traz ótimas lembranças, da minha primeira infância, e sempre quando as vejo tenho vontade de andar.
Em frente a minha casa, morava seu Dorgival, tinha carroça de burro e fazia frete, levando areia, barro e tudo que precisasse.
Minha mãe conta que a filha (amiga dela) dele,me levava sempre pra casa deles, desde bebê, então acho eu, era intima da casa, por isso ele me levava para as viagens.
Adorava, adorava de verdade, quando minha mãe me deixava ir com ele, sentava naquela tabuazinha da frente e vagarosamente seguia o caminho, o jeguezinho andando devagarzinho, seu Dorgival contando alguma estória, e eu andando pela cidade na carroça, talvez de pés descalços, quem sabe só de calcinha.
Faz tempo que não sei noticias dele, nem sei se está entre nós, mas guardo aquelas “andadas” com muito carinho.
Gosto quando acontecem essas coisas comigo, essas lembranças, é como um tapinha, pra voltar ao simples.
Nem sempre é preciso muita lantejoula pra se tornar inesquecível.

Ela lembrou as minhas viagens, minhas grandes viagens quando criança.
Mãe é mãe, não tem jeito.
“lembrei tanto de você hoje, daquelas suas viagens de madrugada, pro atletismo”
Isso tudo porque minha priminha foi a primeira viagem sozinha, e meu pai foi deixá-la na escola.
Relembrei, primeiras viagens, cidades novas, viagens longas (as cidades eram do lado), novos cheiros, gosto da paisagem, do que fica gravado, mas o cheiro dos lugares, aromas específicos.
A primeira de todas não foi pro atletismo, foi num movimento da igreja, as “Cruzadinhas”, foi tão legal, conheci Cruzeta, vi tanta gente nova, tanta criança, so não me diverti mais, porque tinha muita missa, muito encontro, mas foi bem legal.
As viagens do atletismo, essas foram mais custosas, mais trabalhadas, lembro do meu técnico e minha mãe falando com meu pai, por pelo menos um mês pra convencer a fera.
Essa era uma grande questão quando criança, como eu ia me virar, sair, viajar, já que meu pai não me deixava muito livre.
Vixi, tantos anos se passaram, e andorinha dele, so não voou mais, porque não teve chance, mas toda oportunidade, foi oportunidade aproveitada.
Lembrei das viagens e do aroma dos lugares.
Do aroma de Natal, quando fiquei alojada no Campus, lá do ginásio, vi aquele momento de prédio, luzes amareladas, e um cheiro indescritível, e eu ainda nos sonhos juvenis, falei pra mim mesmo: ainda vou morar num desses prédios.
Ainda não to morando nos prédios altos, nem sinto aquele cheiro de antes.
Mas estou aqui.

Na busca da casinha ainda, já visitei alguns, mas nada que se parecesse comigo...

To com saudade do meu cantinho, das minhas coisas, do meu cheiro.

Vi tudo encaixotado ontem, me vi ali dentro,das caixas, nos livros, nos CDs, nos cacarecos todos, que só faz diferença pra mim...

Pulei, dancei, curti
chorei, orei, pedi
murmurei, andei, bebi
beijei, cantei, vi
exorcizei, pelo menos por algumas horas...

Mais uma segunda que começaria a caminhar...
Hoje tem desconto, fiz hora extra..

Vira e mexe, benigno ou maligno, me ronda...

Fui lá...
Muito bom, rever aquelas carinhas que ainda tenho muita saudade...
Do lugar que eu gosto, realmente...
Descubro a cada dia, o quanto gosto, mas ate do que eu pensava...

E por outro lado, gosto de uma forma mais distante...
Sabendo que fiz parte, mas agora vejo diferente...
Querido, mas daquela forma, já é passado..

Pra tudo há seu tempo...
E La meu tempo passou....
Só que é muito bom, saber que sinto e deixei saudades...

Uma visita não deu pra ver todos...
Só pinceladas, e alguns desencontros...
E outros encontros, virão..



Meu amigo, ir lá na pqp atrás de um pão de alho foi lasca viu...rsrsrs...
Masssssssss, a Lala já eh conhecida....so tem que agüentar os sarros que a gente tira dela...
She, quando tu encontrar os “pedacinhos” do churrasquinho, avisa viu....rsrsr


O que são três mulheres numa mesa de bar?? sem beber, diga-se de passagem...
As vidas são diferentes, mas as estórias são as mesmas, nem digo que falam sempre de amores....ou falta de dinheiro....ou de alguém....Deus me livre...rsrsrs...

She, a Lala me falou dum lance de morarmos as três, aqui no bairro Latino, o que tu acha???
Num seria pra agora, pro começo do ano e tals...
Achei boa ideia, tinha coragem...de ir pra arena....rsrsrs..
Na verdade, ia ser bão, na geladeira, vodka, cerveja e cachaça....rsrsrs......
Três figuras com temperamentos difíceis....
Pense nisso...
Por mim, acho que seria válido...bem válido...