sábado, 29 de março de 2008

Figura folclórica, demais da conta.
Desde de sempre existe.
Figuraça.
Noticiário, verdadeira radio peão.
Sentar e escutar, falar, quase impossível.
Certeza de riso certo.
Ate uma historia trágica, fica meio cômica.
Porque o modo relatado é muito engraçado.
Parada obrigatória.
Pérolas, pérolas.


*

A rotina continua igual, porem diferente.
Olhar de fora, produto do meio.
Vontade, falta de vontade de mudar.
Acomodação, ilusão.
Que rumo tomar, o rumo parece contrario.
Distorcido.
O anormal passa ser o normal.
Modos diferentes de enxergar a vida.
O pouco parece muito, pelo menos o conveniente.
Qual o pensamento para o “futuro”?
Aparentemente não há esse pensamento.
Fazendo graça, na verdade sem graça.
Sem conclusões.

*

Fé ou loucura?
Pra um “leigo” olhar uma garrafa de água na frente da tv parece loucura.
Mas se olhar direito, na tela há um padre, é uma missa.
E a garrafa, a água da garrafa será abençoada pelo pároco, água benta.
Alguém diria que não é água benta para aquela senhora?
A água ou qualquer coisa colocada a frente da tv, será abençoada.
A fé permite.

*

Água no Nordeste seria solução.
Mas se chover um pouco (muito pra região) a coisa já complica.
Açude estoura, córrego passa pelas casas.
Pessoas olham, pulam em ponte.
O perigo corre junto às águas.
Curiosidade e irresponsabilidade estão andando juntas.


*

A falta de estrutura impera, com ou sem água.
Sem água, falta condições, alimento, saúde, educação.
A sobrevida impera para aquela família.
Uma mãe para varias e varias crianças.
O(s) pai (s) talvez não seja(m( presente, nem saibam quem é (são).
A mãe é o pai e a mãe, o porto seguro naquele ambiente inseguro.
Todos de “cobrir com o cesto”, pequeninos.
Com água, o único ambiente pseudo-seguro ruiu, desabou.
Tudo não passa de um cubículo, mas era o único que existia.
E agora??
Agora ela espera das autoridades, alguma providencia.
Parece que não há família, amigos.
As autoridades se comprometeram em ajudar, em sanar o problema.
Em dar teto, aos agora também sem-teto.

*

Brasil, país gigante.
Seca no sul, cheia no Norte-Nordeste.
No Nordeste sempre se fala na seca, na industria da seca, em outras regiões se fala nas enchentes, na falta de estrutura para lidar com tanta água.
O que impera na verdade é essa falta de estrutura, seja com ou sem água.
Os papéis de sempre agora estão com atores contrários, quem tinha água fala de seca, estiagem, quem é da seca, preocupa-se com a cheia dos reservatórios, das propriedades (pois devido à seca as pessoas constroem onde antes existia água) ameaçadas, o que fazer com tanta água.

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