terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Humores, humores alheios, humores particulares.

Idéias, suas idéias, idéias alheias, idéias alheias tomadas como próprias, posse...possuem o que não é seu, alimentam ideais alheios..
Mentiras, verdades, conversas....só conversa..

*

A mesma conversa, sempre...
Sem assunto, sempre a mesma tecla é acionada.
E a conversa continua... mesmo quando já foi encerrada.

*

Seleção, exclusão.
Selecionar o bem, pelo menos aparente..
Excluir o mal, também aparente.
Seleciona o que faz bem, exclui o que te faz mal.
Os dias passam e o que parecia bom, ficou mau.
E os sem interesse passaram a interessar.
A concha às vezes tenta se abrir, mas toda essa grandiosidade, da água, a claridade do sol, faz com que ela se feche novamente.
E a viagem continua, a busca das perolas dentro das conchas também,até mesmo da própria perola.


*

Não sei quem você é, mas mesmo assim te convido pra minha casa.
Não sei quem você é, e mesmo assim quero te conhecer (realmente).
Não sei o que se passa contigo, mas quem disse que eu sei o que se passa com quem mora comigo.
Não sei quais são suas dores, seus temores, seus medos, mas já choramos algumas vezes juntos.
Não sei do que você gosta, mas já almocei e saí contigo algumas vezes.
Não sei dos seus sonhos, quais suas verdades, mas olho nos teus olhos, quando você fala.
Não sei se você vem, mas quem disse que eu estou com quem está perto de mim.
Não sei pra onde você vai, mas quem disse que eu sei o meu caminho.
Não sei se preciso te ver, pra conhecer, me reconhecer.
Não sei quanto à geografia, nos aproxima, nos distancia.
Não sei se conheço alguém realmente, nem eu me conheço direito.
Não sei de várias coisas sobre “vocês”, só sei que cada um faz parte do quebra-cabeça que sou eu.

Um comentário:

Sheila Oliveira de Almeida disse...

conversas...fatos...fofocas..rsrsrsrs...vida real...bjus e xau