Semana pré-Natal, algumas confraternizações, algumas mensagens, e a semana passa ligeiramente.
Não sei quando perdi o sentido, não do Natal em si, mas desse espírito Natalino consumista de boa parte do mundo.
Descobri o Natal, há uns quatro anos, quando conheci e parei pra pensar no verdadeiro significado dessa data.
Muitas coisas mudaram, o sentimento daquele ano não está tão forte, tão vivo quanto naquele ano, mas ainda sei o significado, pra mim pelo menos, no que acredito.
Quanto ao consumismo sou meio avessa, não gosto de shoppings lotados, e quanto mais fazer compras nessas épocas.
Mas apesar de tentar nadar contra a correnteza, ainda existe a vontade dos presentes, pra alguns especiais, família, amigos e crianças. Por uma razão ou outra, isso passa, mas se pudesse seria a Mamãe Noel de alguns pequenos, pois da uma dor ver naqueles pequenos olhos, o desejo de ganhar presente, alguma coisa, ser igual a todas as crianças “felizes” que ganham presente de Natal.
No começo do mês escutei de uma adolescente, o quanto ela ficava emocionada nesse tempo, com todas as luzes, a decoração, o espírito natalino, e eu falei que não me sentia tão assim, mas no fundo, foi interessante ver o brilho nos olhos dela, falando tudo aquilo.
A cidade toda se enche de luz, e as pessoas repentinamente sorriem mais, ficam bem mais amorosas e solicitas, e passando esse tempo, o verão chega, e elas voltam ao normal, para mais 11 meses até o próximo Natal.
E de qualquer maneira, seja você consumista ou não, esse tempo mexe de alguma maneira, desde as frases “acho um dia lindo”, “tem que ser com a família”, “acho um dia ruim, triste” e “pra mim é um dia normal”.
Na vontade de estar com alguém, mesmo pra não falar nada, pra não fazer nada, só pra está do lado, e você se sente infeliz, ou incapaz, por alguma razão naquela data em especial, o qual se comemora em família, sua solidão.
Escutei varias coisas esse mês, inclusive numa conversa sobre “vidas”...eh nessa época que eu sinto mais falta de não ter constituído uma família e realmente sinto falta, falta algo pra minha vida.
E pra não fugir da regra, vou passar o Natal com a família, mesmo que a gente não faça nada em especial, mas me sinto na obrigação de ta com eles (pq se não minha mãe me mata, tb..já ta na hora de ir em casa) não sei se nessa época, mas principalmente nesses dias de folga, por vontade tb de ta junto, e pra passar o “Natal” junto dos meus, e ligo no dia pros queridos e desejo felicitações pela data e tals, não por obrigação, mas por querer falar com alguns mesmo...de verdade....parece contraditório, mas no fundo o espírito natalino “normal” bate na (no coração)porta de todo mundo.
Então pra quem não for normal, bom descanso, juízo, e muita paz....e para os “normais”
Feliz Natal e tudo aquilo dos cartões.
Paz.