terça-feira, 10 de julho de 2007

Todos os dias você não sabe exatamente o que vai acontecer, mas há dias que você consegue participar de várias atividades que não estavam previstas e se tornam legais.
Ontem foi um desses dias, saí de casa com planos apenas de trabalhar e a noite voltar pra casa, caminhar, estudar, as coisas do dia-a-dia.
Cheguei em casa meia noite, uma ligação amiga sempre é bem vinda quando se trata de programas legais.
No Teatro Alberto Maranhão houve o show comemorativo do 7º aniversário da
Natal Voluntários com Renato Braz e o projeto Retrovisor.
Do
Projeto Retrovisor que quero falar, já tinha ouvido falar, mas ontem pude ver e constatar, gostei pra caramba.
O projeto é de cinco artistas potiguares: Krystal, Luiz Gadelha, Ângela Castro, Valéria Oliveira e Simona Talma. Eu so tinha visto a Ângela Castro num show solo. Cara como é bom ver coisa de qualidade feito na sua cidade e que pena não ter visto antes. Ah, lembrei!Também já vi a Krystal no Domingo na Praça.
São músicas autorais de uma qualidade impar, não deixa a desejar em nada se comparado com shows do eixo Rio-São Paulo (q eu tenha visto aqui em Natal, claro), além das letras, tem músicos maravilhosos e a trupe é teatral, até de jornal (rasgando jornal) a Krystal tirou som.
Alem do grupo como um todo, a voz da Valéria Oliveira é linda, forte, doce.
Na verdade, verdade, eles me lembraram os Los Hermanos, não é uma comparação necessariamente, mas a maneira de passear por alguns ritmos na mesma música, tem metal nas músicas. Vale a pena conhecer.
O show do Renato Braz foi bacana, voz, violão e contra-baixo, particularmente gosto do acolhimento do TAM, é um lugar gostoso, agradável, acústica muito boa.
A música me emociona e em shows geralmente olho todas as feições do musico, presto atenção nas letras, enfim é um troço que mexe comigo de uma maneira muito bacana, que muitas e muitas vezes me fazem viajar, cantarolando uma musica já conhecida ou me emocionando com uma nova letra, com um arranjo, não sei bem explicar o quanto aquele momento mexe comigo, ao mesmo tempo que me prende, me faz voar por vários e vários lugares, o desejo de dizer através da letra o que realmente gostaria pra alguém, pra mim mesmo.
Não tenho palavras pra dizer o quanto uma música pode mexer comigo.

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