segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sonhei com ele, não reconheço seu rosto, so lembro que estavamos em um banco, ele com a cabeça no meu colo , de repente, levanta, e recebe um tiro, cai , morre, nos meus braços.

Abraço o corpo bem maior que o meu, sem vida, nada posso fazer, só chorar, e ter a impressão de perder alguém que amo muito.

Acordo, oro, cochilo..

Como num passe de mágica...

O dia amanhece lindamente, como não vejo há muito tempo, posso abrir as janelas, pois acordo ao som de passarinhos, uma melodia, senti o vento no rosto, acariciando-me.

Levanto, tomo banho frio, pra despertar, saio de casa com uma perspectiva boa, de bom dia, nem parece que a semana está começando, a dona segunda-feira.


*

No calar das palavras, talvez você me reconheça,
No olhar triste.
No jeito de descrever.
Com meias palavras, em entrelinhas.
Afasto-me, me coloco longe,
Só observo.
Bobagem a minha, não disfarço.
Tudo depende daqueles que enxergam.
A tristeza, ternura, docilidade e amargura.
O jeito de cada um fazer sua caminhada.


*

Onde ir - Vanessa da Mata

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